ABELHAS SEM FERRÃO, DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES, PLANTAS VISITADAS – STINGLESS BEES, DESCRIPTION OF SPECIES, PLANTS VISITED

ABELHAS SEM FERRÃO, DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES, PLANTAS VISITADAS – STINGLESS BEES, DESCRIPTION OF SPECIES, PLANTS VISITED

 

Aqui você vai encontrar informações sobre as seguintes abelhas sem ferrão:

 

  • Uruçu (Melipona scutellaris);
  • Uruçu-Amarela (Melipona rufiventris);
  • Guarupu (Melipona bicolor);
  • Iraí (Nannotrigona testaceicornes);
  • Jataí (Tetragonisca angustula);
  • Jataí-da-Terra (Paratrigona subnuda);
  • Mandaçaia (Melipona mandaçaia);
  • Manduri (Melipona marginata);
  • Tubuna (Scaptotrigona bipunctata);
  • Mirim Droryana (Plebeia droryana);
  • Mirim-Guaçu (Plebeia remota);
  • Mirim-Preguiça (Friesella Schrottkyi);
  • Lambe-Olhos (Leurotrigona muelleri);
  • Borá (Tetragona clavipes);
  • Boca-de-Sapo (Partamona helleri);
  • Guira (Geotrigona mombuca);
  • Marmelada Amarela (Frieseomelitta varia);
  • Mombucão (Cephalotrigona capitata);
  • Guiruçu (Schwarziana quadripunctata);
  • Tataíra (Oxytrigona tataira tataira);
  • Irapuã (Trigona spinipes) e
  • Abelha-Limão (Lestrimelitta limao)
  • Bieira (Mourella caerulea)

 

Abelhas sem ferrão – Uruçu (Melipona scutellaris)

abelha-urucu-verdadeira-cursos-cpt

 

Uruçu é uma palavra que vem do tupi “eiru su”, que nessa língua indígena significa “abelha grande”. Essa nomenclatura está relacionada com diversas abelhas do mesmo gênero, encontradas não só no Nordeste, mas também na região Norte. No Brasil, existe a Uruçu amarela (Melipona rufiventris), bem como a Uruçu Verdadeira ou Uruçu do Nordeste (Melipona scutellaris).

A tendência, porém, é a de reservar o termo “Uruçu” para destacar o seu tamanho avantajado (semelhante à Apis), pela produção de mel expressiva entre os meliponídeos e pela facilidade do manejo, pois são abelhas mansas.

Estudos já realizados mostraram o relacionamento da Uruçu com a mata úmida, que apresenta as condições ideais para as abelhas construírem seus ninhos, além de encontrarem, em árvores de grande porte, espécies com floradas muito abundantes, que são seus principais recursos alimentares, bem como locais de morada e reprodução.

A Uruçu (Melipona scutellaris) possui uma preferência floral mais seletiva do que as abelhas africanizadas, razão porque se encontram em vias de extinção.

Ocorrência

A abelha Uruçu é uma abelha sem ferrão, nativa do Brasil, encontrada na zona da mata do litoral baiano e nordestino. Esta espécie prefere habitar locais úmidos, nidificando em árvores de grande porte.

Morfologia

A Uruçu possui corpo robusto (marrom e preto), vértice marrom-amarelado, com pelos abundantes amarelo-ruivos, frequentemente com alguns mais claros, cor de ouro. O clípeo, estrutura da cabeça que liga as peças bucais, é levemente convexo, e a face, relativamente estreita. Seu tórax é preto no dorso, com pelos densos e amarelo-dourados, e face ventral, com fina penugem acinzentada. O comprimento das operárias é de 10 a 12 mm. A Uruçu possui abdômen escuro, com cinco listras claras.

Ninho

Os ninhos da Uruçu têm entrada típica, sempre com abertura no centro de raias de barro convergentes. Da mesma forma, podemos encontrar ninhos, cujas raias de barro são elevadas e formam uma coroa, frequentemente voltada para baixo. Essa entrada, que dá passagem para as abelhas, é guardada por uma única operária.

No interior da colmeia, encontramos várias camadas (lamelas) de cerume, que formam o invólucro, material maleável resultante da mistura de cera produzida pelas abelhas misturadas com a resina que coletam nas plantas. O cerume é o material básico utilizado em todas as estruturas que existem dentro do ninho.

As abelhas sem ferrão mantêm a cria e o alimento em estruturas diferentes. Os ovos são colocados em células de cria, que contêm todo o alimento larval necessário para o desenvolvimento da larva.

Várias células de cria justapostas formam o favo, que pode ser horizontal ou mais raramente, helicoidal. Quando a abelha nasce, a célula de cria é desmanchada e o cerume reaproveitado em outras construções no ninho.

Mel

Como já vimos, a abelha Uruçu do litoral baiano e nordestino destaca-se de outras abelhas da região pelo seu porte avantajado (é do tamanho da Apis mellifera ou maior), pela grande produção de mel e pela facilidade de manejo, atividade que já era desenvolvida pelos povos nativos antes da chegada dos colonizadores.

Com base nesses conhecimentos, vários pesquisadores e meliponicultores dessa abelha têm se dedicado, com êxito, ao trabalho de extensão e manejo, incentivando populações rurais, assentados e curiosos na criação de abelhas nativas com caixas e métodos de divisão simples.

Os méis, que podem ser comercializados em litros, são mais líquidos que os de Apis. São usados como remédio, renda extra, ou mesmo, como um alimento melhor para as famílias. Nos trabalhos mais criteriosos, os criadores das abelhas são incentivados a retirar o mel, com bomba sugadora, o que diminui o manuseio e o desperdício de mel no fundo das caixas, além de evitar a morte de ovos e larvas.

O mel dessas abelhas, além de muito saboroso, pode ser produzido até 10 litros/ano/colônia, em épocas favoráveis, embora a média seja de 2,5 a 4 litros/ano/colônia. É considerado medicinal principalmente pelas populações regionais. Devido ao alto teor de água, eles devem ser armazenados em geladeira quando não forem consumidos imediatamente.

Benefícios da espécie

Polinização dos vegetais aumentando a produtividade das plantas cultivadas e a fertilidade das espécies que dependem da polinização cruzada;
-Produção de delicioso mel, com alta qualidade medicinal, rico em propriedades bactericidas, energéticas e antioxidantes;
-Baixo custo de implantação de meliponário e fácil manejo.

 

Plantas visitadas

 Boraginaceae

    • Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.
  • Convolvulaceae
    • Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult.
      batata-brava, batatão, batatarana, salsa, salsa-brava
  • Cucurbitaceae
    • Luffa cylindrica M. Roem.
  • Fabaceae
    • Bauhinia spp
    • Caesalpinia spp
    • Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.
    • Mimosa scabrella Benth.
      bracaatinga
    • Mimosa verrucata Benth.
    • Senna aversiflora (Herb.) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna rizzinii H.S. Irwin & Barneby
    • Senna siamea (Lam.) H.S. Irwin & Barneby
    • Tamarindus indica L.
      tamarindo
  • Malpighiaceae
    • Byrsonima sericea DC.
  • Melastomataceae
    • Tibouchina multiflora Cogn.
  • Myrtaceae
    • Eucalyptus spp.
    • Myrcia rotundifolia (O. Berg) Kiaersk.
    • Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
    • Psidium guajava L.
      goiaba
    • Psidium guineense Sw.
      araçá-da-praia, araçá-mirim, goiabinha
    • Psidium spp
  • Ochnaceae
    • Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill.
      barba-de-bode, vassoura-de-bruxa
    • Ouratea spp
  • Olacaceae
    • Ximenia americana L.
  • Passifloraceae
    • Passiflora spp.
  • Polygonaceae
    • Antigonon leptopus Hook. & Arn.
  • Sapindaceae
    • Cupania revoluta Rolfe
  • Solanaceae
    • Solanum paludosum Moric.
    • Solanum paniculatum L.
  • Turneraceae
    • Turnera subulata Sm.
      boa noite, chanana, onze horas

 

 

 

Abelhas sem ferrão – Uruçu-Amarela (Melipona rufiventris)

abelha-urucu-amarela-cursos-cpt

 

Melipona rufiventris é uma abelha social brasileira, da tribo dos meliponíneos. É conhecida popularmente como Uruçu-Amarela, Tujuba, Tujuva, Tiúba, Tiúva e Teúba, nomes populares que também podem ser utilizados para outras espécies do mesmo gênero, como é o caso da Melipona fasciculata, também chamada de Tiúba no Estado do Maranhão. Vive em colônias grandes, sendo pouco agressiva, cujo comportamento defensivo é beliscar a pele. A sua raridade, tanto na natureza quanto na meliponicultura racional, tem elevado os custos de aquisição de novas matrizes, mas, mesmo assim, é uma das espécies viáveis com grandes possibilidades, principalmente para divulgação da atividade, pois sua beleza chama muito atenção.

Ocorrência

Uruçu-Amarela é encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Goiás, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e em São Paulo.

Morfologia

Essa espécie apresenta o tegumento com a coloração variando do negro ao ferrugíneo, com o corpo coberto de pelos ferrugíneos/amarelados.

Ninho

As colônias da Uruçu-Amarela podem chegar a uma população de 5 mil abelhas. Esta espécie nidifica preferencialmente em ocos de árvores. A entrada do ninho é localizada no centro de raias convergentes de barro e permite que apenas uma abelha entre ou saia de cada vez. As células de cria são horizontais ou helicoidais, não ocorrendo células reais. O invólucro está presente e é constituído de várias membranas de cerume. Os potes de alimento possuem cerca de 4 cm de altura.

Mel

Em áreas de boa florada, há grande capacidade produtiva da Uruçu-Amarela, chegando facilmente na casa dos 10kg de mel/ano. Além de ser um mel bastante procurado, pois é muito saboroso.

 

Plantas visitadas

  • Anacardiaceae
    • Anacardium occidentale L.
      acajaiba, caju, caju-anão, cajueiro
    • Tapirira guianensis Aubl.
      camboatá, cupuba, pau-pombo, peito-de-pomba
  • Araliaceae
    • Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
  • Asteraceae
    • Cosmos cf. caudatus Kunth
    • Mikania eriostrepta B.L. Rob.
    • Piptocarpha axillaris (Less.) Baker
    • Trixis praestans (Vell.) Cabrera
      fumo-bravo
    • Vernonia cf. puberula Less.
    • Vernonia diffusa Less.
    • Vernonia petiolaris DC.
    • Vernonia ruficoma Schltdl. ex Baker
    • Vernonia spp
  • Begoniaceae
    • Begonia fruticosa A. DC.
    • Begonia integerrima Spreng.
    • Begonia semperflorens Link & Otto
  • Bixaceae
    • Bixa orellana L.
      colorau, urucum
  • Boraginaceae
    • Cordia trichoclada DC.
  • Clusiaceae
    • Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Triana
  • Dilleniaceae
    • Doliocarpus spp
  • Euphorbiaceae
    • Aparisthmium spp
    • Croton floribundus Spreng.
  • Fabaceae
    • Inga marginata Willd.
      ingá feijão, ingá, ingá mirim
    • Inga spp
    • Leucaena spp
    • Mimosa invisa Mart. ex Colla
    • Mimosa pudica L.
    • Schizolobium denudatum
    • Stryphnodendron coriaceum Benth.
      barbatimão, barbatimão-do-norte ou barbatimão-do-cerrado.
    • Stryphnodendron guianense (Aubl.) Benth.
      tarapirinria
  • Flacourtiaceae
    • Casearia sylvestris Sw.
      guaçatonga, pau-de-lagarto
    • Lindackeria spp
  • Lamiaceae
    • Vitex spp
  • Loranthaceae
    • Phthirusa spp
    • Struthanthus concinnus Mart.
  • Malphighiaceae
    • Byrsonima spp
  • Malpighiaceae
    • Byrsonima rotunda Griseb.
  • Melastomataceae
    • Bellucia grossularioides (L.) Triana
      araçá-de-anta, goiaba-de-anta
    • Miconia cabucu Hoehne
    • Miconia inaegidans
    • Miconia myriantha Benth.
    • Miconia myriantha Benth.
    • Miconia spp
    • Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn.
  • Myrtaceae
    • Campomanesia xanthocarpa O. Berg
    • Eugenia oblongata O. Berg
      orelha-de-mula
    • Eugenia spp
    • Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O. Berg
    • Myrcia rostrata DC.
    • Myrcia spp
  • Ochnaceae
    • Ouratea semiserrata (Mart. & Nees) Engl.
      caju-bravo
  • Polygonaceae
    • Coccoloba aff. ovata Benth.
    • Coccoloba martii Meisn.
  • Rubiaceae
    • Bathysa australis (A. St.-Hil.) Benth. & Hook. f.
      araribão, cauassu, fumão, macuqueiro, pau-de-colher, quina-do-mato, quina-do-paraná
    • Bathysa meridionalis L.B. Sm. & Downs
    • Borreria radula
    • Genipa americana L.
      genipapo
    • Psychotria cf. vellosiana Benth.
    • Psychotria suterella Müll. Arg.
  • Sapindaceae
    • Cupania oblongifolia Mart.
      camboatá, camboatá-de-folha-larga
    • Cupania zanthoxyloides Cambess.
      camboatá, pau-d’arco-da-folha-dura
    • Paullinia carpopodea Cambess.
    • Serjania reticulata Cambess.
      cipó timbó, timbó vermelho
  • Solanaceae
    • Acnistus arborescens (L.) Schlecht.
    • Solanum inaequale Vell.
    • Solanum megalochiton Mart.
    • Solanum spp
    • Solanum variabile Mart.
  • Verbenaceae
    • Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl
      rincão

 

 

 

 

Abelhas sem ferrão – Guarupu (Melipona bicolor)

abelha-guaraipo-cursos-cpt

Guarupu (Melipona bicolor) é uma abelha social da subfamília dos meliponíneos, de ampla distribuição brasileira. Também é conhecida pelos nomes de Fura-Terra, Garapu, Graipu, Guaraipo, Guarapu e Pé-de-Pau. Essa espécie é muito mansa, proporcionando um fácil manejo. A Guarupu apresenta poliginia, isto é,  mais de uma rainha no mesmo ninho, o que é raro entre as abelhas sem ferrão.

Essa espécie é muito rústica, mas com o fator feromonal em destaque. Necessita de lugares sombreados e alimentação, em igual proporção de água e açúcar. Desta forma, ao desidratare o xarope, as Guarupus são beneficiadas com a umidade interna da colmeia.

Morfologia

Melipona bicolor atinge até 9 mm de comprimento e possui coloração preta com a cabeça manchada de amarelo, construindo ninhos em árvores ocas, especialmente na base, e produz mel apreciado.

Ocorrência

A abelha Guarupu é encontrada no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em São Paulo, no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A Guaraipo da Região Sul é a Melipona bicolor schencki ou Guaraipo Negra e está incluída na lista de espécies ameaçadas de extinção.

As rainhas da Melipona bicolor

Na espécie de abelhas Guaraipo, há mais de uma rainha na colônia. Nem todas as operárias são irmãs, algumas são primas ou exibem outro grau de parentesco, visto que as múltiplas rainhas tendem a ser mães e filhas ou irmãs. Em compensação, para reforçar os laços familiares, cada rainha parece cruzar com apenas um macho, isto garante a manutenção de sua genética.

A organização social típica da Guaraipo são colônias com 2 ou 3 rainhas e, às vezes, até 4 ou 5. Já se viu essa característica esporadicamente em outras espécies, mas não como padrão da espécie. Ninhos comandados por mais de uma rainha são um traço mais comum em colônia de Vespas e de Formigas.

Outro dado surpreendente da Guaraipo: as rainhas convivem em tranquilidade, sem grandes disputas, em um mundo onde a partilha de liderança não parece ser empecilho ao desenvolvimento do grupo.

Ninho

O ninho da Melipona bicolor fica rente ao solo, dentro de cavidades de árvores. Na serra do Rio Grande do Sul, a Guarupu nidifica tanto próximo ao chão quanto em alturas maiores, em proporção similar. A entrada do ninho, assim como da maioria das meliponas, é feita com barro. No interior da colmeia, os favos têm uma disposição espiral, cobertos por um invólucro de várias camadas de cerume. Ao redor do favo, estão os potes ovais onde ficam armazenados os alimentos (mel e pólen).

Mel

O mel desta espécie é bastante saboroso.

 

Plantas visitadas

 Aquifoliaceae

    • Ilex paraguariensis A. St. Hil.
  • Asclepiadaceae
    • Orthosia urceolata
  • Asteraceae
    • Eupatorium velutinum Gardn.
    • Mikania conferta
    • Piptocarpha axilaris Baker
    • Piptocarpha oblonga
    • Vernonia puberula
  • Begoniaceae
    • Begonia boraceiensis
    • Begonia fischeri Schrank.
    • Begonia fruticosa
    • Begonia luxurians
  • Boraginaceae
    • Cordia trichoclada
  • Clethraceae
    • Clethra scabra
  • Cucurbitaceae
    • Cayaponia sp.
  • Euphorbiaceae
    • Croton floribundus Spreng.
    • Croton paulistianus
    • Croton priscus Croizat
  • Fabaceae
    • Dalbergia frutescens (Vell.)Britton
    • Inga marginata
    • Machaerium oblongifolium Vogel
    • Sclerolobium denudatum Vogel
  • Flacourtiaceae
    • Casearia sylvestris Sw.
  • Lauraceae
    • Ocotea dispersa
    • Ocotea glaziovii
  • Loranthaceae
    • Struthanthus concinnus
    • Struthanthus confertus
  • Malvaceae
    • Pavonia communis St. Hill.
  • Melastomataceae
    • Behuria semiserrata
    • Miconia cabucu
    • Miconia fasciculata
    • Miconia inaegidans
    • Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn.
  • Myrsinaceae
    • Rapanea umbellata
  • Myrtaceae
    • Campomanesia phaea
    • Eugenia reitziana
    • Eugenia sp.
    • Marlierea sp.
    • Myrcegenia miersiana (Gardn.) Legrand
    • Myrcia laquotteana Camb.
    • Myrcia pubipetala
    • Myrcia tomentosa
  • Rosaceae
    • Rubus rosaefolius S.Vidal
  • Rubiaceae
    • Bathysa australis (A.St.-Hil.) K.Schum.
    • Psychotria longipes Müll.Arg.
    • Psychotria suterella Müll.Arg.
    • Psychotria velloziana Benth.
    • Spermacoce verticillata L.
  • Sapindaceae
    • Allophylus petiolulatus
    • Cupania oblongifolia Mart.
    • Cupania vernalis
    • Cupania zanthoxyloides Cambess
    • Paullinia carpopodea
    • Serjania gracilis
    • Serjania multiflora
  • Solanaceae
    • Solanum concinnum
    • Solanum falcatum
    • Solanum inaequale Vell.
    • Solanum megalochiton
  • Symplocaceae
    • Symplocos variabilis Mart. ex Miq.
  • Theaceae
    • Laplacea semiserrata
  • Verbenaceae
    • Aegiphila sellowiana
  • Xanthorrhoeaceae
    • Hemerocallis lilioasphodelus L.

 


Abelhas sem ferrão – Iraí (Nannotrigona testaceicornes)

abelha-irai-cursos-cpt

A origem do seu nome Iraí, como não poderia deixar de ser, vem do Tupi e significa (Ira: abelha, mel/ Y: rio). O “Rio do Mel”, o “Rio Doce”. Abelha indígena, pertencente a tribo dos Trigonini, constroem um berço real, ou seja, uma realeira, na periferia dos favos de cria, para que venha nascer uma nova rainha. Constrói seus ninhos nos locais mais variados, tal como muros de pedras, blocos de cimento, tijolos vazados e, com preferência, em ocos de árvores, por isso, é muito comum encontrá-las em regiões urbanas. É uma espécie tímida, de fácil manejo, pois é muito mansa.

Abelha de comportamento interessante, a Iraí tem o trabalho de fechar a entrada da sua colônia, ao cair da noite, e abri-lo ao amanhecer. Esta entrada é construída com cerume e consiste em um tubo curto de cor parda e, às vezes, escuro, no qual encontramos sempre várias abelhas guardiãs ao redor do tubo.

Ocorrência

Esta abelha é encontrada, principalmente, em zonas tropicais, mais especialmente, do norte do Paraná, no Brasil, até os Estados Unidos, na América do Norte. Na região nordeste é conhecida pelo nome popular de Camuengo, ou Mambuquinha, já no Sul, é conhecida por Jataí Preta, ou Jataí mosquito.

Morfologia

A abelha Iraí (Nannotrigona testaceicornes) mede em torno de 4 mm de comprimento, é preta, possuindo pilosidade grisalha e asas esfumaçadas no terço apical (ponta das asas). Tem população considerada mediana, com colônias contendo entre 2.000 e 3.000 elementos.

Ninho

Seu ninho possui um invólucro construído de resina dura e, às vezes, perfurada para a entrada de ar e, também, usado para delimitar a área ocupada pelo ninho. Possui, também, um invólucro composto de várias camadas de cerume fino e claro circundando os favos para manter uma temperatura constante e ao mesmo tempo protegê-las.

Os favos têm a forma espiral e são construídos em grande quantidade. As células de cria são construídas em baterias, isto é, muitas células são preparadas simultaneamente pelas operárias e a rainha põe os ovos em sequência. Os potes de alimento são pequenos, com cerca de 1,2 cm de diâmetro e possui forma ovoide.

Mel

Esta abelha produz grande quantidade de própolis puro e viscoso que, geralmente, usa para defesa de seu ninho. Produz um mel de boa qualidade, porém em pequena quantidade.

 

Plantas visitadas

 

  • Acanthaceae
    • Asystasia gangetica (L.) T. Anderson.
    • Pachystachys lutea Nees
    • Sanchezia nobilis Hook.
    • Thunbergia grandiflora Roxb.
  • Aizoaceae
    • Mesembryanthemum spectabile Haw.
  • Amaranthaceae
    • Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze
  • Amaryllidaceae
    • Agapanthus africanus (L.) Hoffmanns.
    • Agave sisalana Perrine ex Engelm.
  • Anacardiaceae
    • Lithraea molleoides Engl.
    • Mangifera indica L.
    • Rhus vernicifera DC.
    • Schinus spp
    • Schinus terebinthifolia Raddi
    • Schinus terebinthifolius Raddi
      aroeira-da-praia, aroeira-de-remédio, aroeira-mansa, aroeira-vermelha
  • Apiaceae
    • Foeniculum vulgare Mill
      erva doce
  • Apocynaceae
    • Allamanda cathartica L.
      dedal-de-princesa, dedal-de-rainha, margarida
    • Thevetia peruviana (Pers.) K. Schum.
  • Araliaceae
    • Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.
  • Arecaceae
    • Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude
  • Asteraceae
    • Achyrocline satureioides (Lamarck) DC
    • Baccharis dracunculifolia DC.
    • Baccharis reticulata Pers.
    • Baccharis spp
    • Baccharis trinervis Pers.
      cambará-rebentão, casadinha-preta, casadinha-preta-de-folha-fina, erva-de-santana
    • Chrysanthemum frutescens L.
    • Chrysanthemum maximum Ramond
    • Cosmos cf. caudatus Kunth
    • Emilia fosbergii Nicolson
    • Galinsoga parviflora Cav.
      fazendeiro, picão-branco
    • Gochnatia barrosii Cabrera
    • Helianthus annuus L.
    • Mikania hirsutissima DC.
      cipó-cabeludo
    • Parthenium hysterophorus L.
      coentro-do-mato, losna-branca
    • Stifftia chrysantha Mikan
    • Tagetes cf. erecta L.
    • Trichogonia salviifolia Gardner
    • Vernonia brasiliana (Lam.) Druce
    • Vernonia petiolaris DC.
    • Vernonia polyanthes Less.
    • Vernonia scorpioides (Lam.) Pers.
    • Wedelia brachycarpa Baker
    • Wedelia paludosa DC.
  • Balsaminaceae
    • Impatiens balsamina L.
  • Bignoniaceae
    • Arrabidaea spp
    • Spathodea campanulata P. Beauv.
    • Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth
  • Boraginaceae
    • Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.
    • Cordia verbenacea DC.
  • Caprifoliaceae
    • Sambucus australis Cham. & Schltdl.
  • Caryocaraceae
    • Caryocar brasiliense Cambess.
      pequi
  • Chrysobalanaceae
    • Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f.
      fruta da ema, oiti, utirana, farinha seca
    • Licania humilis Cham. & Schltdl.
      marmelito-do-campo
  • Clethraceae
    • Clethra scabra Pers.
  • Clusiaceae
    • Clusia criuva Cambess.
  • Combretaceae
    • Terminalia argentea Mart.
  • Connaraceae
    • Rourea induta Planch.
      chapeudinha, pau de porco
  • Cucurbitaceae
    • Sechium spp
  • Elaeocarpaceae
    • Muntingia calabura L.
  • Ericaceae
    • Rhododendron cf. indicum (L.) Sweet
    • Rhododendron indicum (L.) Sweet
    • Rhododendron simsii Planch.
    • Rhododendron spp
  • Erythroxylaceae
    • Erythroxylum spp
  • Euphorbiaceae
    • Aleurites fordii Hemsl.
    • Croton glandulosus L.
      carvão-branco, erva peluda
    • Croton spp
    • Euphorbia milii var. breonii (Nois.) Ursch & Leandri
    • Euphorbia milii var. splendens (Bojer ex Hook.) Ursch & Leandri
    • Euphorbia pulcherrima Willd. ex Klotzsch
    • Euphorbia pulcherrima – var.1 Willd. ex Klotzsch
  • Fabaceae
    • Acosmium cfr. dasycarpum (Vogel) Yakovlev
    • Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan
    • Andira anthelminthica Benth.
    • Bauhinia rufa (Bong.) Steud.
    • Bauhinia variegata L.
    • Cajanus cajan (L.) Huth
    • Calliandra tweediei Benth.
    • Cassia fistula L.
    • Clitoria spp
    • Crotalaria incana L.
      chocalho-de-cascavel, guizo-de-cascavel
    • Crotalaria lanceolata E. Mey.
      chocalho, xique-xique
    • Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.
    • Glycyrrhiza glabra L.
    • Inga affinis DC.
    • Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit
    • Machaerium aculeatum Raddi
      escada-de-macaco, jacarandá-de-espinho
    • Mimosa daleoides Benth.
      bracaatinga-miúda
    • Mimosa velloziana Mart.
    • Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
    • Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr.
    • Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake
    • Senna bicapsularis (L.) Roxb.
    • Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S. Irwin & Barneby
      manduirana
    • Senna rostrata (Mart.) H.S. Irwin & Barneby
    • Sophora tomentosa L.
    • Stylosanthes spp
    • Tipuana tipu (Benth.) Kuntze
      pau sangue
  • Lamiaceae
    • Hyptis cana Pohl ex Benth.
    • Hyptis spp
    • Hyptis suaveolens (L.) Poit.
    • Ocimum tab. anexo
    • Plectranthus cf.barbatus Andrews.
    • Plectranthus spp
    • Salvia guaranitica A. St.-Hil. ex Benth.
    • Salvia splendens Sellow ex Wied-Neuw.
  • Lauraceae
    • Ocotea puberula (Rich.) Nees.
      canela-babosa, canela-gosmenta, louro, louro-abacate
    • Persea americana Mill.
  • Liliaceae
    • Bulbine frutescens (L.) Willd.
    • Dracaena fragrans (L.) Ker Gawl.
    • Hemerocallis flava (L.) L.
  • Loganiaceae
    • Buddleja brasiliensis Jacq. ex Spreng.
  • Loranthaceae
    • Struthanthus andrastylus Mart.
  • Lythraceae
    • Adenaria floribunda Kunth.
      orana
  • Malpighiaceae
    • Byrsonima basiloba A. Juss.
      murici
    • Byrsonima coccolobifolia Kunth
    • Byrsonima crassa Nied.
    • Byrsonima intermedia A. Juss.
    • Byrsonima lancifolia A. Juss.
  • Malvaceae
    • Hibiscus rosa-sinensis L.
    • Malvaviscus arboreus Cav.
    • Sida cordifolia L.
  • Melastomataceae
    • Miconia rigidiuscula Cogn.
    • Tibouchina holosericea Baill.
  • Meliaceae
    • Cedrela fissilis Vell.
  • Myrtaceae
    • Eucalyptus spp
    • Eucalyptus spp.
    • Myrcia largipes
    • Syzygium cumini (L.) Skeels
    • Syzygium jambos (L.) Alston
  • Nyctaginaceae
    • Bougainvillea spectabilis Willd.
      três-marias, primavera, tapirica, roseira-do-mato
  • Oleaceae
    • Jasminum azoricum L.
    • Ligustrum cf. lucidum W.T. Aiton
  • Onagraceae
    • Ludwigia elegans (Cambess.) H. Hara
      cruz-de-malta
    • Ludwigia spp
  • Poaceae
    • Passicum purpurascens
  • Polygonaceae
    • Coccoloba mollis Casar.
      coaçu, folha larga, novateiro, pajeú, pau-jaú
  • Proteaceae
    • Roupala montana Aubl.
      carne de vaca, carvalho vermelha
  • Rhamnaceae
    • Hovenia dulcis Thunb.
      mata fome, passa japonesa, uva-do-japão
  • Rosaceae
    • Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl.
      ameixa-japonesa, nêspera
    • Prunus persica (L.) Batsch
      pessegueiro
    • Pyracantha coccinea M. Roem.
    • Rosa chinensis Jacq.
    • Rosa spp
  • Rubiaceae
    • Alibertia spp
    • Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg.
    • Diodia brasiliensis Spreng.
    • Pentas lanceolata (Forssk.) Deflers
  • Rutaceae
    • Murraya spp
  • Sapindaceae
    • Cupania zanthoxyloides Cambess.
      camboatá, pau-d’arco-da-folha-dura
    • Matayba elaeagnoides Radlk.
      aroeira-branca, camboatá, camboatá-branco, craguatã, crangoatã, crangoatá-branco, cuvantã, mataiba, miguel-pintado, pau-de-pombo
    • Matayba guianensis Aubl.
      batabaiba, brazeiro, camboatã, camboatá-branco, canela-de-negro, mataiba, olho-de-cotia, pau-da-digestão
  • Solanaceae
    • Acnistus arborescens (L.) Schltdl.
    • Nicandra physalodes (L.) Gaertn.
    • Solanum lycocarpum A. St.-Hil.
  • Sterculiaceae
    • Dombeya burgessiae Gerrard ex Harv.
    • Dombeya wallichii (Lindl.) K. Schum.
  • Theaceae
    • Camellia sinensis (L.) Kuntze
  • Turneraceae
    • Turnera ulmifolia L.
  • Verbenaceae
    • Duranta repens L.
  • Vochysiaceae
    • Vochysia cinnamomea Pohl
    • Vochysia rufa Mart.

 

 

 

Abelhas sem ferrão – Jataí (Tetragonisca angustula)

abelha-jatai-cursos-cpt

 

 

A criação de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) tem se firmado como uma boa opção aos meliponicultores. A Jataí tem algumas vantagens sobre as africanizadas ou europeias, pertencentes à família Apis: é uma abelha bastante rústica, que tem grande capacidade para fazer ninhos e sobreviver em diferentes ambientes, inclusive em zonas urbanas.

A Jataí utiliza os mais variados locais para nidificação. Isso promoveu sua adaptação, inclusive ao meio urbano, o que não ocorreu com a maioria das espécies de abelhas nativas, exclusivas nidificadoras de ocos em troncos de árvores.

Visitam plantas cultivadas e fazem os ninhos em diferentes tipos de cavidades como as de tijolos, caixas de luz, cabaças, latas abandonadas, além de ocos de árvores vivas quando em ambientes mais naturais ou arborizados.

A facilidade que a Tetragonisca tem para ocupar lugares variados para nidificação, adaptando-se às grandes cidades, influencia positivamente o sucesso evolutivo da espécie, mesmo com os grandes desmatamentos e as queimadas constantes nas florestas naturais do Brasil.

Ocorrência

Abelha Jataí é nativa do Brasil, com ampla distribuição geográfica – é encontrada do Rio Grande do Sul até o México.

Morfologia

A Jataí possui cor amarelo-ouro e tem corbículas pretas (aparelho coletor onde o pólen é recolhido). Também, não possui ferrão. É uma abelha muito mansa, no máximo, dá uns pequenos beliscões ou gruda cerume nos intrusos quando se sente ameaçada. Essa característica permite que ela seja criada perto de casa, de pessoas e animais sem oferecer riscos de ataques.

Ninho

O ninho construído pela Jataí é praticamente em forma de disco. Cera e resina separam o ninho como se fosse uma proteção, tanto na parte superior quanto na inferior do núcleo. A essa mistura de cera damos o nome de batume.

Os favos são construídos no sentido horizontal, em camadas sobrepostas. Quando as últimas células ainda estão com ovos na parte superior, as que estão na parte inferior arrebentam-se para conviver com as demais, tendo-se, assim, uma sequência de reprodução.

Na entrada do ninho é construído um tubo de cera, o qual é fechado durante a noite, deixando-se pequenos orifícios, como uma espécie de teia, a fim de permitir o arejamento interno.

Mel

O mel da Jataí, além de saboroso e suave, é bastante procurado por suas propriedades medicinais. É usado como fortificante e anti-inflamatório, em particular dos olhos. Além do mel, a Jataí produz própolis, cera e pólen de boa qualidade. Em comparação com as abelhas com ferrão, produz menor quantidade, mas o preço de venda é bem maior: um litro desse mel pode chegar a 100 reais.

É interessante lembrar que as abelhas armazenam separadamente o pólen e o mel em potes de tamanho semelhantes. Os potes de mel podem ser reconhecidos, porque são mais transparentes, enquanto os de pólen são opacos.

Plantas visitadas

 

  • Acanthaceae
    • Asystasia gangetica (L.) T. Anderson.
    • Justicia brandegeana Wassh. & L.B. Sm.
    • Odontonema strictum (Nees) Kuntze
    • Pachystachys lutea Nees
    • Ruellia geminiflora Kunth
    • Sanchezia nobilis Hook.
    • Thunbergia grandiflora Roxb.
  • Aizoaceae
    • Mesembryanthemum spectabile Haw.
  • Amaranthaceae
    • Alternanthera ficoidea (L.) P. Beauv.
    • Amaranthus spinosus L.
      caruru-de-espinho, caruru-bravo, mastruz
    • Gomphrena celosioides Mart.
  • Anacardiaceae
    • Anacardium occidentale L.
      acajaiba, caju, caju-anão, cajueiro
    • Lithraea molleoides Engl.
    • Mangifera indica L.
    • Rhus vernicifera DC.
    • Schinus spp
    • Schinus terebinthifolia Raddi
    • Schinus terebinthifolius Raddi
      aroeira-da-praia, aroeira-de-remédio, aroeira-mansa, aroeira-vermelha
    • Schinus terenbifolia
    • Tapirira guianenesis Aubl.
  • Apiaceae
    • Eryngium junceum Cham. & Schlecht
    • Foeniculum vulgare Mill.
      erva doce
    • Petroselinum hortense Hoffm.
  • Apocynaceae
    • Catharanthus roseus (L.) G. Don.
      maria sem-vergonha
    • Thevetia peruviana (Pers.) K. Schum.
  • Araceae
    • Philodendron spp
  • Araliaceae
    • Didymopanax vinosus (Cham. & Schltdl.) Marchal
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
    • Schefflera vinosum (C&S)March
    • Tetrapanax papyrifer (Hook.) K. Koch
  • Arecaceae
    • Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude
    • Syagrus coronata (Mart.) Becc.
  • Asclepiadaceae
    • Asclepias curassavica L.
      cega-olho, chibança, margarida, oficial-de-sala, paina-de-sapo, pitchula-de-leite
  • Asteraceae
    • Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze
      carrapicho
    • Achyrocline satureioides (Lamarck) DC
    • Ageratum conyzoides L.
    • Aster laevis L.
    • Baccharidastrum triplinervium (Less.) Cabrera
    • Baccharis anomala DC.
    • Baccharis dracunculifolia DC.
    • Baccharis reticulata Pers.
    • Baccharis rufescens Spreng.
    • Baccharis spp
    • Baccharis trinervis Pers.
      cambará-rebentão, casadinha-preta, casadinha-preta-de-folha-fina, erva-de-santana
    • Bidens cf. gardneri Baker
    • Bidens gardneri Baker
    • Bidens pilosa L.
      picão
    • Bidens segetum Mart. ex Colla
    • Bidens spp
    • Coreopsis grandiflora Hogg ex Sweet
    • Cosmos sulphureus Cav.
      cosmo-amarelo
    • Dahlia spp
    • Eclipta alba (L.) Hassk.
    • Elephantopus biflorus (Less.) Sch. Bip.
    • Emilia fosbergii Nicolson
    • Emilia sonchifolia (L.) DC.
      serrralhinha
    • Eremanthus spp
    • Eupatorium aff. vauthierianum DC
    • Eupatorium maximiliani generic SCHRADER ex DC.
    • Eupatorium spp
    • Eupatorium squalidum DC.
    • Galinsoga parviflora Cav.
      fazendeiro, picão-branco
    • Gochnatia barrosii Cabrera
    • Gochnatia pulchra Cabrera
    • Helianthus annuus L.
    • Mikania cordifolia (L. f.) Willd.
    • Parthenium hysterophorus L.
      coentro-do-mato, losna-branca
    • Solidago chilensis Meyen
      arnica-brasileira, erva-lanceta, arnica, espiga-de
    • Stifftia chrysantha Mikan
    • Tithonia speciosa (Hook.) Hook. ex Griseb.
    • Trichogonia salviifolia Gardner
    • Vernonia bardanoides Less.
    • Vernonia cognata Less.
    • Vernonia coriacea Less.
    • Vernonia ferruginea Less.
    • Vernonia petiolaris DC.
    • Vernonia polyanthes Less.
    • Vernonia rubriramea Mart. ex DC.
    • Vernonia salzmannii DC.
    • Wedelia paludosa DC.
    • Wulffia stenoglossa (Cass.) DC.
  • Balsaminaceae
    • Impatiens balsamina L.
    • Impatiens sultanii Hook. f.
  • Bignoniaceae
    • Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) B. Verl.
    • Arrabidaea spp
    • Memora peregrina (Miers) Sandwith
    • Memora spp
    • Spathodea campanulata P. Beauv.
    • Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl.
      aipe, ipe, ipe amarelo, ipe do morro, ipe tabaco, pau mulato
    • Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.
      ipe preto, ipe rosa, ipe roxo
    • Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth
  • Bixaceae
    • Bixa orellana L.
      colorau, urucum
  • Bombacaceae
    • Bombax ceiba L.
    • Ceiba erianthos (Cav.) K. Schum.
      paineira-da-praia
    • Chorisia spp
    • Eriotheca candolleana (K. Schum.) A. Robyns
    • Pseudobombax spp
    • Pseudobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) Robyns
  • Boraginaceae
    • Cordia glabrata (Mart.) A. DC.
    • Cordia superba Cham.
    • Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.
  • Burseraceae
    • Protium spp
    • Protium widgrenii Engl.
  • Capparaceae
    • Cleome spinosa Jacq.
  • Caprifoliaceae
    • Lonicera japonica Thunb. ex Murray
    • Sambucus australis Cham. & Schltdl.
  • Caryocaraceae
    • Caryocar brasiliense Cambess.
      pequi
  • Caryophyllaceae
    • Silene armeria L.
      alfinete
  • Cecropiaceae
    • Cecropia spp
  • Chrysobalanaceae
    • Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f.
      fruta da ema, oiti, utirana, farinha seca
    • Hirtella glandulosa Spreng.
    • Licania humilis Cham. & Schltdl.
      marmelito-do-campo
    • Licania parviflora Benth.
  • Clusiaceae
    • Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc.
      pau-santo
    • Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi
      gordinha
    • Kielmeyera rubriflora Cambess.
      breu, rosa-do-campo
    • Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Triana
  • Cochlospermaceae
    • Cochlospermum vitifolium (Willd.) Spreng.
  • Combretaceae
    • Combretum laxum Jacq.
      bugio, cipó-babado, cipó-de-bugio, cipó-de-clareira, cipó-invasor, juti’airimbo, mofumbo, pombeiral, tototo
    • Terminalia argentea Mart.
  • Commelinaceae
    • Tradescantia purpurea Boom
  • Connaraceae
    • Rourea induta Planch.
      chapeudinha, pau de porco
  • Convolvulaceae
    • Evolvulus kramerioides Mart.
    • Ipomoea cf. bahiensis Willd. ex Roem. & Schult.
    • Ipomoea spp
  • Cucurbitaceae
    • Sechium spp
  • Cyperaceae
    • Cyperacea spp
  • Dilleniaceae
    • Davilla elliptica A. St.-Hil.
  • Elaeocarpaceae
    • Muntingia calabura L.
  • Ericaceae
    • Rhododendron indicum (L.) Sweet
    • Rhododendron simsii Planch.
    • Rhododendron x smithii Sweet
  • Erythroxylaceae
    • Erythroxylum tortuosum Mart.
  • Euphorbiaceae
    • Alchornea sidifolia Müll. Arg.
      canela-raposa, tapiá, tamanqueiro, tanheiro
    • Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg.
      tapiá, tapiá-guaçu, tinteiro
    • Chamaesyce hirta (L.) Millsp.
    • Croton floribundus Spreng.
    • Croton spp
    • Dalechampia spp
    • Euphorbia milii var. breonii (Nois.) Ursch & Leandri
    • Euphorbia milii var. milii Des Moul.
    • Euphorbia milii var. splendens (Bojer ex Hook.) Ursch & Leandri
    • Euphorbia pulcherrima Willd. ex Klotzsch
    • Euphorbia pulcherrima – var.1 Willd. ex Klotzsch
    • Euphorbia splendens Bojer ex Hook.
    • Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill.
      cabeluda -do-mato, coração-de-bugre, folha miuda, sapateiro, sete casca, tabacuva; tabocuva, tamanqueira, pau de sapateiro
    • Sapium glandulatum (Vell.) Pax
    • Sebastiania serrata (Baill. ex Müll. Arg.) Müll. Arg.
  • Fabaceae
    • Acacia polyphylla DC.
    • Acosmium cfr. dasycarpum (Vogel) Yakovlev
    • Acosmium dasycarpum (Vogel) Yakovlev
    • Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
    • Andira humilis Mart. ex Benth.
    • Bauhinia spp
    • Bauhinia variegata L.
    • Bowdichia virgilioides Kunth
    • Caesalpinia peltophoroides Benth.
    • Caesalpinia pluviosa DC.
    • Caesalpinia pyramidalis Tul.
    • Cajanus cajan (L.) Huth
    • Calliandra tweediei Benth.
    • Cassia fistula L.
    • Cassia grandis L. f.
    • Cassia leptophylla Vogel
    • Cassia spp
    • Centrolobium tomentosum Guillemin ex Benth.
    • Chamaecrista nictitans (L.) Moench
    • Clitoria fairchildiana R.A. Howard
    • Clitoria spp
    • Crotalaria cf. pallida Aiton
    • Crotalaria incana L.
      chocalho-de-cascavel, guizo-de-cascavel
    • Crotalaria juncea L.
      cascaveleira, manduvira
    • Crotalaria lanceolata E. Mey.
      chocalho, xique-xique
    • Dalbergia spp
    • Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.
    • Desmodium pachyrrhizum Vogel
    • Dimorphandra cf.mollis Benth.
    • Erythrina speciosa Andrews
      mulungu-do-litoral
    • Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit
    • Macroptilium lathyroides (L.) Urb.
    • Mimosa daleoides Benth.
      bracaatinga-miúda
    • Mimosa pudica L.
    • Myroxylon balsamum (L.) Harms
      bálsamo, cumarú
    • Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
    • Periandra mediterranea (Vell.) Taub.
      alcaçuz
    • Piptadenia rigida Benth.
    • Piptadenia spp
    • Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S. Irwin & Barneby
      manduirana
    • Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna rostrata (Mart.) H.S. Irwin & Barneby
    • Stylosanthes scabra Vogel
    • Tamarindus indica L.
      tamarindo
    • Tipuana speciosa Benth.
    • Tipuana tipu (Benth.) Kuntze
      pau sangue
    • Zornia brasiliensis Vogel
  • Flacourtiaceae
    • Casearia sylvestris Sw.
      guaçatonga, pau-de-lagarto
  • Iridaceae
    • Belamcanda chinensis (L.) DC.
    • Dietes vegeta (L.) N.E. Br.
  • Lamiaceae
    • Hyptis cana Pohl ex Benth.
    • Hyptis crenata Pohl ex Benth.
    • Hyptis marrubioides Epling.
    • Hyptis mutabilis (Rich.) Briq.
    • Hyptis spp
    • Hyptis suaveolens (L.) Poit.
    • Hyptis umbrosa Salzm. ex Benth.
    • Ocimum tab. anexo
    • Origanum vulgare L.
    • Plectranthus spp
    • Salvia splendens Sellow ex Wied-Neuw.
    • Tetradenia riparia (Hochst.) Codd.
  • Lauraceae
    • Ocotea puberula (Rich.) Nees.
      canela-babosa, canela-gosmenta, louro, louro-abacate
    • Persea gratissima C.F. Gaertn.
  • Liliaceae
    • Aloe spp
    • Bulbine frutescens (L.) Willd.
    • Cordyline terminalis (L.) Kunth
    • Dracaena fragrans (L.) Ker Gawl.
  • Loganiaceae
    • Buddleja brasiliensis Jacq. ex Spreng.
  • Loranthaceae
    • Struthanthus uraguensis G. Don
  • Lythraceae
    • Adenaria floribunda Kunth.
      orana
    • Diplusodon villosus Pohl.
    • Lagerstroemia indica L.
  • Malphighiaceae
    • Banisteriopsis spp
    • Byrsonima intermedia A. Juss.
    • Byrsonima spp
    • Malpighia punicifolia L.
  • Malpighiaceae
    • Banisteriopsis laevifolia (A. Juss.) B. Gates
    • Banisteriopsis pubipetala (A. Juss.) Cuatrec.
    • Byrsonima basiloba A. Juss.
      murici
    • Byrsonima coccolobifolia Kunth
    • Byrsonima crassa Nied.
    • Byrsonima intermedia A. Juss.
    • Byrsonima lancifolia A. Juss.
    • Byrsonima orbignyana A. Juss.
    • Byrsonima sericea DC.
    • Byrsonima verbascifolia (L.) DC.
    • Heteropterys byrsonimifolia A. Juss.
    • Heteropterys campestris A. Juss.
    • Tetrapterys spp
  • Malvaceae
    • Hibiscus rosa-sinensis L.
    • Malvaviscus arboreus Cav.
    • Sida rhombifolia L.
  • Melastomataceae
    • Miconia fallax DC.
    • Tibouchina cf. granulosa (Desr.) Cogn.
    • Tibouchina chamissoana Cogn.
    • Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.
      quaresmeira
    • Tibouchina holosericea Baill.
    • Tibouchina radula Markgr.
    • Tibouchina spp
  • Meliaceae
    • Melia azedarach L.
      sinamomo
  • Moraceae
    • Artocarpus integrifolia L. f.
    • Morus alba L.
    • Morus nigra L.
    • Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger, Lanj. & Wess. Boer
      sorocaba, soroco
  • Myrsinaceae
    • Rapanea guianensis Aubl.
  • Myrtaceae
    • Callistemon viminalis (Sol. ex Gaertn.) G. Don
    • Eucalyptus blakelyi Maiden
    • Eucalyptus cinerea F. Muell. ex Benth.
    • Eucalyptus robusta Sm.
    • Eucalyptus rudis Endl.
    • Eucalyptus spp
    • Eucalyptus spp.
    • Eucalyptus tereticornis Sm.
    • Eugenia jambos L.
    • Eugenia malaccensis L.
    • Eugenia pitanga (O. Berg) Kiaersk.
    • Eugenia punicifolia (Kunth) DC.
    • Eugenia spp.
    • Myrcia largipes
    • Myrcia spp.
    • Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg
    • Psidium guajava L.
      goiaba
    • Psidium incanescens Mart. ex DC.
  • Nyctaginaceae
    • Bougainvillea spectabilis Willd.
      três-marias, primavera, tapirica, roseira-do-mato
  • Ochnaceae
    • Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl.
  • Olacaceae
    • Heisteria silvianii Schwacke
  • Oleaceae
    • Jasminum azoricum L.
    • Ligustrum cf. lucidum W.T. Aiton
  • Onagraceae
    • Ludwigia laruotteana (Cambess.) H. Hara
  • Oxalidaceae
    • Averrhoa carambola L.
      carambola
    • Oxalis latifolia Kunth
    • Oxalis physocalyx Zucc. ex Progel
  • Piperaceae
    • Piper gaudichaudianum Kunth
      aperta-ruão, erva-de-são-manuel, jaborandi
    • Piper spp
  • Plumbaginaceae
    • Plumbago capensis Thunb.
  • Poaceae
    • Brachiaria spp
    • Echinolaena inflexa (Poir.) Chase
      capim-flexa, capim-flexinha
    • Oryza spp
    • Paspalum notatum Alain ex Flüggé
      grama batatais, grama forquilha
    • Rhynchelytrum roseum (Nees) Stapf & C.E. Hubb.
    • Zea mays L.
      milho
  • Polygonaceae
    • Antigonon leptopus Hook. & Arn.
    • Coccoloba mollis Casar.
      coaçu, folha larga, novateiro, pajeú, pau-jaú
    • Polygonum capitatum Buch.-Ham. ex D. Don
  • Portulacaceae
    • Portulaca elatior Mart. ex Rohrb.
  • Proteaceae
    • Grevillea banksii R. Br.
    • Grevillea spp
    • Roupala montana Aubl.
      carne de vaca, carvalho vermelha
  • Ranunculaceae
    • Delphinium spp
  • Rhamnaceae
    • Hovenia dulcis Thunb.
      mata fome, passa japonesa, uva-do-japão
    • Rhamnidium elaeocarpum Reissek
      cafezinho, saguragi amarelo
  • Rosaceae
    • Prunus persica (L.) Batsch
      pessegueiro
    • Prunus sellowii Koehne
    • Rosa spp
    • Rubus spp
  • Rubiaceae
    • Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum.
    • Alibertia spp
    • Borreria radula
    • Borreria suaveolens G. Mey.
    • Borreria verticillata (L.) G. Mey.
    • Chomelia pohliana Müll. Arg.
    • Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg.
    • Declieuxia dusenii Standl.
    • Gardenia jasminoides J. Ellis
    • Pentas lanceolata (Forssk.) Deflers
    • Psychotria carthagenensis Jacq.
      chacrona, rainha
  • Rutaceae
    • Citrus limon (L.) Burm. f.
    • Citrus sinensis (L.) Osbeck
    • Murraya spp
    • Zanthoxylum hyemale A. St.-Hil.
    • Zanthoxylum rhoifolium Lam.
      carne-de-anta, espinho-de-vintém, juva, juvevê, laranjeira-brava, laranjinha, limãozinho, mamica-de-cadela, mamica-de-porca, pau-de-cachorro, tamanqueira-de-espinho, tamanqueira-limão, tamanqueiro(a), tambatarão, tembetaru, teta-de-cadela, tinguaciba
  • Sapindaceae
    • Cupania oblongifolia Mart.
      camboatá, camboatá-de-folha-larga
    • Cupania vernalis Cambess.
      arco-de-barril, rabo-de-bugio
    • Cupania zanthoxyloides Cambess.
      camboatá, pau-d’arco-da-folha-dura
    • Matayba guianensis Aubl.
      batabaiba, brazeiro, camboatã, camboatá-branco, canela-de-negro, mataiba, olho-de-cotia, pau-da-digestão
    • Serjania caracasana (Jacq.) Willd.
      cipó leiteiro, timbó
    • Serjania communis Cambess.
      cipó-timbó-mirim, timbó
    • Serjania glabrata Kunth
      cipó-timbó
    • Urvillea laevis Radlk.
      lagartixa, mata-fome
  • Sapotaceae
    • Manilkara achras (Mill.) Fosberg
  • Scrophulariaceae
    • Paulownia spp
    • Paulownia tomentosa (Thunb.) Steud.
    • Russelia equisetiformis Schltdl. & Cham.
  • Solanaceae
    • Nicotiana tabacum L.
      fumo, tabaco
    • Solanum americanum Mill.
      erva-moura, maria-pretinha
    • Solanum lycocarpum A. St.-Hil.
    • Solanum paniculatum L.
    • Solanum spp
  • Sterculiaceae
    • Dombeya burgessiae Gerrard ex Harv.
    • Dombeya wallichii (Lindl.) K. Schum.
    • Melochia tomentosa L.
    • Waltheria cf. communis A. St.-Hil.
  • Styracaceae
    • Styrax camporum Pohl
  • Theaceae
    • Camellia japonica L.
    • Camellia sinensis (L.) Kuntze
  • Tiliaceae
    • Heliocarpus americanus L.
    • Luehea divaricata Mart.
  • Turneraceae
    • Turnera cf. ulmifolia L.
    • Turnera ulmifolia L.
  • Ulmaceae
    • Trema micrantha (L.) Blume
      candiúba, crindiúva
  • Verbenaceae
    • Duranta repens L.
    • Lantana camara L.
      camara
    • Petrea volubilis L.
    • Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl
      rincão
    • Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke
  • Violaceae
    • Anchietea parvifolia Hallier f.
  • Vochysiaceae
    • Qualea parviflora Mart.
    • Salvertia convallariodora A. St.-Hil.
      bananeira do campo, folha larga
    • Vochysia cinnamomea Pohl
    • Vochysia rufa Mart.

 

 

Abelhas sem ferrão – Jataí-da-Terra (Paratrigona subnuda)

abelha-jatai-da-terra-cursos1-cpt

 

Paratrigona subnuda é popularmente conhecida como Jataí-da-Terra ou Mirim-sem-Brilho. É uma espécie muito mansa, de fácil manejo, frequentemente encontrada nas flores. Constrói seu ninho subterrâneo, ocupando panelas abandonadas de saúvas, cujos ninhos foram destruídos. Para localizar o ninho no solo, é preciso cavar cuidadosamente seguindo o tubo de entrada. As rainhas virgens andam livremente pela colmeia, sendo encontradas ocasionalmente em repouso nos potes de alimento vazios. Já os machos formam grupos dentro da colmeia, muitas vezes, junto ao depósito de detritos da colônia.

Ocorrência

A abelha Jataí-da-Terra é encontrada em Minas Gerais, no Paraná, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e em São Paulo.

Morfologia

Esta espécie possui a cabeça negra e o corpo alaranjado, com asas maiores que a extensão corporal, o que é comum nas meliponas.

Ninho 

Conforme já dito, o ninho da Paratrigona subnuda é subterrâneo e pode estar desde 40cm da superfície do solo até mais de 1m. Esta espécie abre a entrada do ninho, pela manhã, e a fecha, ao anoitecer, quando terminam as suas atividades. O tubo de entrada do ninho é construído com cerume.

No interior do ninho, as células de cria são construídas em baterias de até 26 células, nas colônias fortes. Os favos têm sempre a forma espiral. Em volta do favo, há alguns potes ovoides para o depósito de alimento (mel e pólen), bem como um invólucro formado por várias camadas de cerume. Na parte de baixo dos favos, há um depósito de detritos consistente, onde muitos machos ficam. Isso acontece, pois o lixo libera calor, temperatura preferida pelos machos, que vivem em grupos nos locais mais quentes dos ninhos.

Mel 

O mel da Jataí-da Terra é muito saboroso e suave, além de possuir propriedades medicinais.

Uma curiosidade

Às vezes, encontramos rainhas virgens que se escondem em potes vazios de alimento.

  • Aquifoliaceae
    • Ilex paraguariensis St. Hill.
  • Araliaceae
    • Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.
    • Oreopanax capitatus (Jacq.) Decne. & Planch.
    • Schefflera angustissima (Marchal) Frodin
  • Arecaceae
    • Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
  • Asteraceae
    • Baccharis anomala
    • Baccharis capprariaefolia DC
    • Baccharis dracunculifolia DC
    • Baccharis grandimucronata
    • Baccharis microdonta
    • Baccharis sp.
    • Bidens pilosa L.
    • Bidens segetum
    • Eupatorium itatiayense
    • Mikania catharinensis
    • Mikania conferta Gardn.
    • Mikania cynanchifolia
    • Mikania eriostrepta
    • Mikania micrantha Kunth
    • Mikania pachylepsis
    • Mikania smaragdina
    • Mikania trinervis Hook et Arv.
    • Mikania ulei
    • Piptocarpha axilaris Baker
    • Piptocarpha oblonga
    • Pluchea saggitalis (Lam.) Cabrera
    • Senecio desiderabilis
    • Vernonia diffusa
    • Vernonia discolor
    • Vernonia petiolaris
    • Vernonia polyanthes Less.
    • Vernonia puberula
  • Bignoniaceae
    • Arrabidaea rego (Vell.) DC.
    • Jacaranda puberula Cham.
  • Boraginaceae
    • Cordia sellowiana
    • Heliotropium procumbens P. Mill.
  • Burseraceae
    • Protium widgrenii Engl.
  • Clethraceae
    • Clethra scabra
  • Cunoniaceae
    • Lammanonia ternata
    • Weinmannia discolor
    • Weinmannia pinnata L.
  • Euphorbiaceae
    • Actinostemon sp.
    • Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.
    • Croton macrobothrys Baill.
    • Croton paulistianus
    • Croton priscus Croizat
    • Sapium glandulosum (L.) Morong
  • Fabaceae
    • Andira anthelmia (Vell.)J.F.Macbr.
    • Dahlstedtia pinnata (Benth.)Malme
    • Inga capitata Desv.
    • Inga sessilis (Vell.)Mart.
    • Inga vulpina Benth.
    • Senna bicapsularis (L.)Roxb.
  • Flacourtiaceae
    • Casearia decandra Jacq.
    • Casearia sylvestris Sw.
  • Lauraceae
    • Aiouea trinervis
    • Ocotea diospyrifolia (Meiss.) Mez.
    • Ocotea dispersa
    • Ocotea glaziovii
    • Ocotea paranapiacabensis
  • Loranthaceae
    • Struthanthus concinnus
    • Struthanthus salicifolius
    • Struthanthus staphylinus
    • Struthanthus uraguensis
  • Melastomataceae
    • Behuria semiserrata
    • Miconia cabucu
    • Miconia inaegidans
    • Miconia splendens (Sw.) Griseb.
    • Tibouchina cerastifolia
    • Tibouchina kuhlmannii
    • Tibouchina pulchra
    • Tibouchina sebastianopolitana Cogn.
  • Meliaceae
    • Trichilia silvatica
  • Monimiaceae
    • Mollinedia sp.
    • Mollinedia triflora
  • Myrsinaceae
    • Myrsine floridana A. DC.
  • Myrtaceae
    • Eugenia oblongata
    • Gomidesia schaueriana
    • Myrcegenia miersiana (Gardn.) Legrand
    • Myrceugenia myrcioides
    • Myrcia glabra
    • Myrcia laquotteana Camb.
    • Myrcia pubipetala
    • Myrcia rostrata
    • Myrciaria trunciflora Berg.
  • Nyctaginaceae
    • Guapira opposita
  • Olacaceae
    • Heisteria silviani Schwacke
  • Onagraceae
    • Ludwigia elegans (Camb.) Hara
  • Polygalaceae
    • Polygala paniculata L.
  • Polygonaceae
    • Coccoloba martii
    • Coccoloba ovata
  • Proteaceae
    • Euplassa hoehnei
  • Rhamnaceae
    • Rhamnus sphaerosperma Sw.
  • Rosaceae
    • Prunus sellowii Koehne
  • Rubiaceae
    • Alseis floribunda Schott
    • Bathysa australis (A.St.-Hil.) K.Schum.
    • Borreria radula
    • Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K.Schum.
    • Psychotria longipes Müll.Arg.
    • Psychotria velloziana Benth.
    • Spermacoce verticillata L.
  • Rutaceae
    • Zanthoxylum hiemalis
  • Sapindaceae
    • Allophylus petiolulatus
    • Cupania oblongifolia
    • Cupania zanthoxyloides Cambess
    • Paullinia carpopodea
    • Paullinia seminuda
    • Serjania lethalis St. Hill.
  • Solanaceae
    • Solanum americanum P. Mill.
    • Solanum concinnum
    • Solanum martii
    • Solanum megalochiton
    • Solanum variabile
  • Symplocaceae
    • Symplocos variabilis Mart. ex Miq.
  • Thymelaeaceae
    • Daphnopsis gemmiflora
  • Ulmaceae
    • Trema micranthum (L.) Blume
  • Verbenaceae
    • Aegiphila sellowiana
    • Verbena litoralis Kunth
  • Winteraceae
    • Drymis brasiliensis

 

 


Abelhas sem ferrão – Mandaçaia (Melipona mandaçaia)

abelha-mandacaia-cursos-cpt

 

 

Mandaçaia é uma palavra indígena que significa “vigia bonito” (mandá:vigia/çai:bonito), fato este por se observar no orifício de entrada da colmeia uma abelha sempre presente, ou seja, a vigia. A Melipona mandacaia é uma abelha social brasileira, de cabeça e tórax pretos, abdome (com faixas amarelas interrompidas no meio de cada segmento) e asas ferrugíneas. Também é conhecida pelos nomes de Amanaçaí, Amanaçaia, Manaçaia e Mandaçaia-Grande. Medindo entre 10 e 11 mm de comprimento, estas abelhas nidificam em árvores ocas. Seus ninhos, com boca de barro, são grandes e, em geral, contêm muitos litros de mel.

Na colônia de Mandaçaia, as operárias têm seus ovários desenvolvidos e, muitas vezes, podem fazer postura. Estas posturas podem ser efetuadas antes ou após a postura da rainha. Geralmente, os ovos de operárias, postos antes da postura da rainha, são ingeridos por ela, e os ovos postos após a postura da rainha darão origem a zangões (machos), isto porque a larva do macho se desenvolve mais rápido comendo, então, o ovo posto pela rainha.

Os machos de Mandaçaia, ao contrário dos de Apis mellifera, podem realizar algum tipo de trabalho na colônia, como a desidratação do néctar. Mas sua principal função nas colônias é fecundar a rainha durante o voo nupcial.

Ocorrência

Esta espécie de abelha possui excelentes características para ser criada racionalmente e pode ser encontrada ao longo da Costa Atlântica, desde o Norte até o Sul. Porém, é nas regiões secas, principalmente na Bahia, que as encontramos em maior quantidade.

Morfologia

É uma abelha de cor negra, tendo em seu abdômen quatro listras amarelas brilhantes transversais nos tergitos, placa dorsal dos segmentos do corpo dos artrópodes. A região entre as antenas, geralmente possui pelos negros. Na parte inferior da face, possui uma pontuação muito fraca. O ventre e a porção mediana superior do tórax são menos lustrosos na base do que no ápice. É uma abelha robusta que mede entre 8 a 12 mm.

Ninho

A Mandaçaia constrói seus ninhos em ocos de troncos de árvores, em uma altitude mediana. A entrada do ninho é construída com geoprópolis – uma mistura de barro com resinas extraídas das plantas. Geralmente, na parte externa do orifício de entrada, as mandaçaias constroem sulcos radiais convergentes. Neste orifício, passa somente uma abelha por vez.

A partir do orifício de entrada, encontramos um canal de mais ou menos 20 cm de comprimento, chamado túnel de ingresso, que desembocará próximo aos favos de cria, os quais são envolvidos por lamelas de cerume irregulares, chamados de invólucros, estes são constituídos de uma mistura de cera e própolis, cuja finalidade é conservar a temperatura interna do ninho.

O ninho, geralmente, tem a forma de discos sobrepostos, no sentido horizontal. Estes discos são formados por células, com aproximadamente 1 cm de altura por 0,5 cm de diâmetro, confeccionados com cerume, onde são desenvolvidas as crias. Constroem, também, com o mesmo cerume, potes ovais, medindo cerca de 3 a 5 cm de altura, por 2,5 cm de diâmetro, ligados entre si.  Estes potes são usados para armazenar alimentos, mel e pólen, e se encontram geralmente abaixo ou acima da região dos favos de cria, e próximos a eles.

O ninho desta abelha possui uma população bem menor em relação à Apis mellifera, não chegando a ultrapassar 2.000 abelhas. Normalmente, encontramos famílias somente com centenas de indivíduos. A Mandaçaia é uma abelha muito mansa, mas costuma repelir os intrusos com um movimento bastante intenso ao redor do possível inimigo, chegando a mordiscá-lo com suas fortes mandíbulas.

Mel

O mel produzido pela Mandaçaia é procurado pelo seu agradável sabor não enjoativo. É bastante liquefeito, devido ao alto teor de umidade, fato este que requer o seu armazenamento sob refrigeração para evitar a fermentação. Na natureza, a Mandaçaia pode produzir de 1,5 a 2,0 litros de mel, em épocas de boa florada. Quando criada racionalmente, a produção da Mandaçaia pode aumentar.

Plantas visitadas

  • Acanthaceae
    • Thunbergia grandiflora Roxb.
  • Amaryllidaceae
    • Amaryllis spp
  • Araliaceae
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
  • Asclepiadaceae
    • Orthosia urceolata E. Fourn.
  • Asteraceae
    • Bidens segetum Mart. ex Colla
    • Chromolaena megacephalum (Mart ex. Baker) King & Robins
    • Dahlia spp
    • Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish
    • Eupatorium aff. vauthierianum DC
    • Eupatorium maximiliani generic SCHRADER ex DC.
    • Gochnatia pulchra Cabrera
    • Helianthus annuus L.
    • Mikania cardiophylla B.L. Rob.
    • Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker
      guaco, guaco-cheiroso
    • Mikania lundiana DC.
    • Mikania micrantha Kunth
    • Piptocarpha axillaris (Less.) Baker
    • Symphyopappus compressus (Gardner) B.L. Rob.
    • Symphyopappus reticulatus Baker
    • Trichogonia salviifolia Gardner
    • Vernonia diffusa Less.
    • Vernonia petiolaris DC.
    • Vernonia polyanthes Less.
    • Vernonia puberula Less.
    • Vernonia rubriramea Mart. ex DC.
    • Vernonia ruficoma Schltdl. ex Baker
    • Vernonia scorpioides (Lam.) Pers.
    • Vernonia spp
    • Vernonia westiniana Less.
  • Bombacaceae
    • Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns
      paineirinha
  • Boraginaceae
    • Cordia sellowiana Cham.
      freijó branco
  • Chrysobalanaceae
    • Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f.
      fruta da ema, oiti, utirana, farinha seca
  • Convolvulaceae
    • Ipomoea indivisa (Vell.) Hallier f.
      campainha, corda-de-viola, corriola, jetirana
  • Euphorbiaceae
    • Acalypha wilkesiana Müll. Arg.
    • Croton floribundus Spreng.
  • Fabaceae
    • Caesalpinia pyramidalis Tul.
    • Dalbergia frutescens (Vell.) Britton
      cipó preto
    • Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.
      jacarandá-bico-de-pato, tapa-tripa
    • Machaerium oblongifolium Vogel
      bastião-branco, cipó-rabo-de-macaco
    • Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze
    • Mimosa scabrella Benth.
      bracaatinga
    • Mimosa velloziana Mart.
    • Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr.
    • Schizolobium denudatum
  • Lamiaceae
    • Hyptis marrubioides Epling.
    • Hyptis umbrosa Salzm. ex Benth.
    • Mentha pulegium L.
  • Liliaceae
    • Asparagus plumosus s.1. Baker
  • Malpighiaceae
    • Banisteriopsis adenopoda (A. Juss.) B. Gates
    • Byrsonima intermedia A. Juss.
    • Peixotoa tomentosa A. Juss.
  • Melastomataceae
    • Miconia cabucu Hoehne
    • Miconia fasciculata Gardner
    • Miconia inaegidans
    • Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC.
    • Miconia s. 1
    • Miconia s.1.
    • Tibouchina spp
  • Myrtaceae
    • Campomanesia aromatica (Aubl.) Griseb.
    • Campomanesia pubescens (DC.) O. Berg
    • Eucalyptus spp.
    • Eugenia involucrata DC.
    • Eugenia malaccensis L.
    • Eugenia reitziana D. Legrand
    • Eugenia spp
    • Eugenia (3 spp.) spp
    • Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O. Berg
    • Myrcia glabra (O. Berg) D. Legrand
    • Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
    • Psidium guayava s.1.
    • Psidium incanescens Mart. ex DC.
  • Ochnaceae
    • Ochna multiflora DC.
  • Polygonaceae
    • Coccoloba martii Meisn.
  • Portulacaceae
    • Portulaca elatior Mart. ex Rohrb.
  • Rubiaceae
    • Bathysa australis (A. St.-Hil.) Benth. & Hook. f.
      araribão, cauassu, fumão, macuqueiro, pau-de-colher, quina-do-mato, quina-do-paraná
    • Bathysa meridionalis L.B. Sm. & Downs
    • Borreria radula
    • Psychotria cf. vellosiana Benth.
    • Psychotria suterella Müll. Arg.
  • Sapindaceae
    • Cupania oblongifolia Mart.
      camboatá, camboatá-de-folha-larga
    • Cupania vernalis Cambess.
      arco-de-barril, rabo-de-bugio
    • Cupania zanthoxyloides Cambess.
      camboatá, pau-d’arco-da-folha-dura
  • Solanaceae
    • Solanum aff. diflorum Vell.
    • Solanum cf. paniculatum L.
    • Solanum concinnum Sendtn.
    • Solanum inaequale Vell.
    • Solanum megalochiton Mart.
    • Solanum paniculatum L.
    • Solanum sp. (3 spp.)
    • Solanum spp
    • Solanum variabile Mart.
  • Styracaceae
    • Styrax camporum Pohl
  • Verbenaceae
    • Lippia salviifolia Cham.
  • Vochysiaceae
    • Vochysia cf. tucanorum Mart.

 

Abelhas sem ferrão – Manduri (Melipona marginata)

abelha-manduri-cursos-cpt

 

Melipona marginata é uma abelha social indígena do gênero Melipona, da subfamília dos meliponíneos. Essa espécie também é conhecida pelos nomes de Guarapu-Miúdo, Taipeira, Tiúba-Preta e Uruçu-Mirim. Nidifica em ocos de árvore, ou em paredões de taipa. No entanto, adapta-se bem em caixas racionais. A Manduri é bastante agressiva e tem mandíbulas bem fortes. Seu ataque é intenso, mordiscando a vítima incansavelmente. Mas o ataque só ocorre se a abelha se sentir ameaçada.

Ocorrência

A abelha Manduri é encontrada desde a América Central até a Argentina. No Brasil, é encontrada em Santa Catarina e em São Paulo.

Morfologia

A Manduri é uma abelha social indígena, de 6 a 7 mm de comprimento, com a coloração negra, provida de pelos grisalhos, com faixas amarelas onduladas no abdome.

Ninho

As colônias da Manduri são pouco populosas, por volta de 300 indivíduos. Conforme já dito, os locais de nidificação são principalmente ocos de árvore, podendo ocorrer também em paredões de taipa. A entrada típica do ninho está no centro de estrias convergentes de barra, onde passa apenas uma abelha de cada vez.

Essa espécie apresenta favos de cria horizontais ou helicoidais. Não apresenta células reais. Em torno dos favos de cria, há um invólucro frequentemente bem desenvolvido. Nele, podem ser encontrados pedaços endurecidos de própolis na forma de moeda. Estes geralmente são antigos. Os potes de alimento têm de 3 a 5cm de altura. O meio dos potes de alimento ou embaixo deles servem de refúgios coletivos de rainhas virgens.

Mel

Melipona marginata é grande produtora de mel. Produz, em média, 3 litros por verão. É a maior produtora de mel, entre as abelhas sem ferrão,  se levar em consideração o número de operárias que não passa de 300.

Plantas visitadas

 

  • Anacardiaceae
    • Rhus vernicifera DC.
  • Aquifoliaceae
    • Ilex theizans Mart. ex Reissek
  • Araliaceae
    • Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.
    • Oreopanax capitatus (Jacq.) Decne. & Planch.
  • Asclepiadaceae
    • Orthosia urceolata E. Fourn.
  • Asteraceae
    • Baccharis anomala DC.
    • Baccharis articulata (Lam.) Pers.
      carqueja-branca, carqueja-doce, carquejinha
    • Baccharis dracunculifolia DC.
    • Baccharis grandimucronata I.L. Teodoro
    • Baccharis helichrysoides DC.
    • Baccharis milleflora DC.
      carqueja
    • Baccharis spp
    • Baccharis trimera (Less.) DC.
    • Baccharis uncinella DC.
      alecrim, alecrim-da-serra, vassoura, vassoura-lajeana
    • Conyza bonariensis (L.) Cronq.
    • Conyza floribunda Kunth
    • Eupatorium intermedium DC.
    • Mikania catharinensis Hieron.
    • Mikania cf. smaragdina Dusen ex Malme
    • Mikania eriostrepta B.L. Rob.
    • Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker
      guaco, guaco-cheiroso
    • Mikania lindbergii Baker
    • Mikania trinervis Hook. & Arn.
    • Mikania ulei Hieron.
    • Piptocarpha axillaris (Less.) Baker
    • Pterocaulon angustifolium DC.
    • Senecio oleosus Vell.
    • Solidago chilensis Meyen
      arnica-brasileira, erva-lanceta, arnica, espiga-de
    • Vernonia diffusa Less.
  • Begoniaceae
    • Begonia fruticosa A. DC.
  • Clethraceae
    • Clethra scabra Pers.
  • Clusiaceae
    • Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Triana
  • Cunoniaceae
    • Weinmannia pinnata L.
  • Euphorbiaceae
    • Alchornea sidifolia Müll. Arg.
      canela-raposa, tapiá, tamanqueiro, tanheiro
    • Croton cf. paulinianus Müll. Arg.
    • Croton floribundus Spreng.
    • Croton spp
  • Fabaceae
    • Dalbergia frutescens (Vell.) Britton
      cipó preto
    • Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.
      jacarandá-bico-de-pato, tapa-tripa
    • Mimosa daleoides Benth.
      bracaatinga-miúda
    • Mimosa dolens var. acerba (Benth.) Barneby
    • Myroxylon balsamum (L.) Harms
      bálsamo, cumarú
    • Schizolobium denudatum
  • Flacourtiaceae
    • Casearia sylvestris Sw.
      guaçatonga, pau-de-lagarto
  • Lamiaceae
    • Salvia guaranitica A. St.-Hil. ex Benth.
    • Stachys arvensis L.
  • Lauraceae
    • Ocotea dispersa (Nees) Mez.
  • Loranthaceae
    • Struthanthus concinnus Mart.
    • Struthanthus staphylinus Mart.
  • Malvaceae
    • Abutilon bedfordianum (Hook) A. St.-Hil. & Naudin
    • Sida rhombifolia L.
  • Melastomataceae
    • Miconia cabucu Hoehne
    • Miconia fasciculata Gardner
    • Miconia inaegidans
    • Miconia pyrifolia Naudin
    • Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn.
    • Tibouchina grandifolia Cogn.
    • Tibouchina spp.
  • Moraceae
    • Morus nigra L.
  • Myrsinaceae
    • Ardisia crenata Sims
  • Myrtaceae
    • Campomanesia xanthocarpa O. Berg
    • Eucalyptus spp.
    • Myrcia pubipetala Miq.
    • Myrcia reticulata Cambess.
    • Myrcia rostrata DC.
    • Psidium guajava L.
      goiaba
  • Olacaceae
    • Heisteria silvianii Schwacke
  • Polygalaceae
    • Monnina spp
  • Polygonaceae
    • Coccoloba aff. ovata Benth.
  • Rubiaceae
    • Bathysa meridionalis L.B. Sm. & Downs
    • Borreria verticillata (L.) G. Mey.
    • Diodia schumannii Standl. ex Bacigalupo
    • Psychotria cf. vellosiana Benth.
  • Sapindaceae
    • Allophylus petiolulatus Radlk.
      baga-de-morcego, fruta-de-paraó, timbó-mirim, três-folhas-do-mato, trevo-da-serra, vacum
    • Cupania oblongifolia Mart.
      camboatá, camboatá-de-folha-larga
    • Matayba elaeagnoides Radlk.
      aroeira-branca, camboatá, camboatá-branco, craguatã, crangoatã, crangoatá-branco, cuvantã, mataiba, miguel-pintado, pau-de-pombo
  • Solanaceae
    • Solanum aff. diflorum Vell.
    • Solanum americanum Mill.
      erva-moura, maria-pretinha
    • Solanum cf. ramulosum Sendtn.
    • Solanum megalochiton Mart.
    • Solanum spp
  • Theaceae
    • Gordonia semiserrata (Nees) Spreng.
  • Verbenaceae
    • Verbena hirta Spreng.

 

 

Abelhas sem ferrão – Tubuna (Scaptotrigona bipunctata)

abelha-tubuna-cursos-cpt

 

abelha Tubuna, também conhecida como Mandaguari Tubuna, pertence ao grupo dasTrigonas (sem ferrão). É uma abelha bastante agressiva que, ao ser ameaçada, solta um grude, principalmente nos cabelos, além de mordiscar a vítima com suas mandíbulas. Pode viajar mais de 1 km à procura de uma nova morada: caixas de madeira velha, ocos em arvore e muros. Essa espécie concentra  suas atividades pela manhã, evitando forragear nas horas mais quentes do dia. Seu ninho tem o formato da entrada como um tubo, um funil ou uma trombeta.

Ocorrência

A abelha Tubuna é encontrada em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina.

Morfologia

Essa espécie possui coloração negra e brilhante, com as asas bem negras, ou fumadas, e o abdômen negro, com 2 pontos na cor prata (ou 1 listra prata).

Ninho

A entrada do ninho da abelha Tubuna possui forma de funil e é construída com cerume escuro. Essa espécie não fecha a entrada à noite, como algumas meliponas o fazem. Os favos de cria são construídos helicoidalmente, mas também podem ser construídos horizontalmente. Há construção de células reais.

O invólucro de cerume, que envolve o favo de cria, é pouco desenvolvido em relação as outras espécies de abelhas sem ferrão. Os potes de alimento, mel e pólen, podem atingir de 2,5 a 3,0 cm de altura e circundam o favo de cria. A colônia da Scaptotrigona bipunctatapode alcançar uma população de 2.000 a 50.000 abelhas.

Mel

Embora o seu pequeno porte, a Tubuna é considerada uma grande produtora de mel.

Plantas visitadas

 

  • Amaranthaceae
    • Pfaffia pulverulenta
  • Araliaceae
    • Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.
    • Oreopanax capitatus (Jacq.) Decne. & Planch.
    • Schefflera angustissima (Marchal) Frodin
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fasc
  • Asteraceae
    • Baccharis anomala
    • Baccharis grandimucronata
    • Baccharis sp.
    • Mikania biformis
    • Mikania catharinensis
    • Mikania cynanchifolia
    • Mikania eriostrepta
    • Mikania hoffmanniana
    • Mikania micrantha Kunth
    • Mikania trinervis
    • Mikania ulei
    • Senecio desiderabilis
  • Bignoniaceae
    • Jacaranda caroba (Vell.) DC.
  • Bombacaceae
    • Eriotheca gracilipes
  • Burseraceae
    • Protium widgrenii Engl.
  • Clethraceae
    • Clethra scabra Pers.
  • Connaraceae
    • Rourea induta
  • Cunoniaceae
    • Weinmannia discolor
    • Weinmannia pinnata L.
  • Euphorbiaceae
    • Croton floribundus Spreng.
    • Croton macrobothrys Baill.
    • Croton paulistianus
    • Sapium glandulosum (L.) Morong
  • Fabaceae
    • Bauhinia microstachya (Raddi)J.F.Macbr.
    • Bauhinia sp.
    • Chamaecrista debilis (Vogel)H.S.Irwin & Barneby
    • Inga marginata
    • Machaerium nyctitans (Vell.)Benth.
    • Mimosa sp.
    • Sclerolobium denudatum Vogel
  • Flacourtiaceae
    • Casearia decandra Jacq.
    • Casearia sylvestris Sw.
  • Lauraceae
    • Aiouea trinervis
    • Ocotea glaziovii
  • Loranthaceae
    • Struthanthus concinnus
  • Melastomataceae
    • Miconia rigidiuscula
    • Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn.
  • Myrtaceae
    • Calyptranthes lucida
    • Campomanesia pubescens O.Berg
    • Eugenia sp.
    • Myrceugenia myrcioides
    • Myrcia glabra
    • Myrcia pubipetala
    • Myrcia rostrata DC
    • Myrcia tomentosa
  • Olacaceae
    • Heisteria silviani Schwacke
  • Polygonaceae
    • Coccoloba martii
    • Coccoloba ovata
  • Rosaceae
    • Prunus sellowii Koehne
  • Rubiaceae
    • Bathysa australis (A.St.-Hil.) K.Schum.
    • Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K.Schum.
  • Rutaceae
    • Zanthoxylum hiemalis
  • Sapindaceae
    • Allophylus petiolulatus
    • Cupania oblongifolia
    • Cupania vernalis
    • Cupania zanthoxyloides Cambess
    • Matayba elaeagnoides
    • Paullinia seminuda
    • Serjania lethalis (caxyl)
    • Serjania reticulata Camb.
  • Symplocaceae
    • Symplocos sp.
  • Thymelaeaceae
    • Daphnopsis gemmiflora

 

 

 

Abelhas sem ferrão – Mirim Droryana (Plebeia droryana)

abelha-mirim-droryana-cursos-cpt

 

Abelha rústica e resistente, a Plebeia droryana é uma abelha social, pertencente à subfamília dos meliponíneos. É conhecida popularmente como Mirim Droryana, Abelha-Mosquito, Jataí-Mosquito, Jataí-Preta, Jati e Jati-preta. É pequena e mansa. Possui uma mancha amarela em forma de gota, na frente da cabeça, já o seu corpo é escuro. Nidifica em fendas de árvores ocas e buracos nas rochas ou muros, desde que os ocos ou fendas sejam de tamanho apropriado e não aquecidos pelo sol em demasia.

Ocorrência

abelha Mirim Droryana é encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

Morfologia

A espécie possui coloração escura, com desenhos amarelos na cabeça, e cerca de 3 mm de comprimento.

Ninho

A entrada do ninho da abelha Mirim Droryana é feita com própolis e cerume de coloração branco-amarelada, quase transparente. A entrada possui menos de 1 cm e não é fechada à noite, porém, como também ocorre em outras espécies, se o ninho está em local escuro, o pito é maior e direcionado para o lado da claridade. Frequentemente há duas entradas no mesmo pito, uma menor e circular, logo acima da entrada principal, e outra, que fica abaixo, com formato de fenda, que possibilita a passagem de 3 abelhas por vez, o que facilita a sua identificação. A população da família normalmente é de 2 a 5 mil abelhas por colmeia adulta.

As células de cria são horizontais ou helicoidais, também ocorrendo células reais. O invólucro está presente e é construído com cerume. A construção das células de cria é suspensa no inverno, ou em uma parte dele. Nesta espécie, ocorrem machos normais ou gigantes, ambos são tratados da mesma maneira pelas operárias.

Mel

Plebeia droryana produz mel apreciado, porém escasso.

Plantas visitadas

 

  • Araliaceae
    • Oreopanax capitatus (Jacq.) Decne. & Planch.
    • Schefflera angustissima (Marchal) Frodin
  • Arecaceae
    • Euterpe edulis Mart.
    • Geonoma gamiova Barb.Rodr.
    • Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
  • Asteraceae
    • Baccharis anomala DC
    • Baccharis dracunculifolia DC
    • Baccharis grandimucronata
    • Baccharis sp.
    • Erigeron bonariensis
    • Erigeron maximus
    • Eupatorium vautherianum
    • Jaegeria hirta
    • Mikania biformis
    • Mikania catharinensis
    • Mikania conferta
    • Mikania eriostrepta
    • Mikania hoffmanniana
    • Mikania smaragdina
    • Mikania trinervis
    • Mikania ulei
    • Piptocarpha macropoda
    • Piptocarpha oblonga
    • Pluchea saggitalis (Lam.) Cabrera
    • Senecio desiderabilis
    • Vernonia diffusa
    • Vernonia discolor
    • Vernonia puberula
  • Bignoniaceae
    • Clystostoma callistegioides
    • Jacaranda puberula
  • Boraginaceae
    • Cordia sellowiana
    • Cordia trichoclada
    • Heliotropium procumbens P. Mill.
  • Burseraceae
    • Protium widgrenii Engl.
  • Celastraceae
    • Maytenus subalata
  • Chloranthaceae
    • Hedyosmum brasiliense
  • Clethraceae
    • Clethra scabra
  • Clusiaceae
    • Clusia parviflora
  • Commelinaceae
    • Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan
    • Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos
  • Cunoniaceae
    • Weinmannia discolor
    • Weinmannia pauliniifolia
    • Weinmannia pinnata L.
  • Euphorbiaceae
    • Actinostemon sp.
    • Croton fuscescens Spreng.
    • Croton priscus Croizat
    • Sapium glandulosum (L.) Morong
  • Fabaceae
    • Abarema langsdorfii Benth.
    • Andira anthelmia (Vell.)J.F.Macbr.
    • Erythrina speciosa Andrews
    • Inga sessilis (Vell.)Mart.
    • Inga vulpina Benth.
    • Sclerolobium denudatum Vogel
  • Flacourtiaceae
    • Casearia sylvestris Sw.
  • Guttiferae
    • Tovomitopsis paniculata Planch.
  • Lauraceae
    • Ocotea diospyrifolia (Meiss.) Mez.
    • Ocotea dispersa
    • Ocotea glaziovii
  • Loranthaceae
    • Struthanthus salicifolius
    • Struthanthus staphylinus
    • Struthanthus uraguensis
  • Malvaceae
    • Pavonia communis St. Hill.
    • Sida rhombifolia L.
  • Marcgraviaceae
    • Noranthea brasiliensis
  • Melastomataceae
    • Miconia cabucu
    • Miconia splendens (Sw.) Griseb.
    • Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn.
  • Meliaceae
    • Cabralea canjerana
    • Guarea macrophylla
  • Monimiaceae
    • Mollinedia sp.
  • Myrsinaceae
    • Rapanea gardneriana
    • Rapanea umbellata
  • Myrtaceae
    • Calyptranthes lucida
    • Eugenia sp.
    • Marlierea sp.
    • Myrcia glabra
    • Myrcia pubipetala
    • Myrcia rostrata
    • Myrcia tomentosa
  • Nyctaginaceae
    • Guapira opposita
    • Guapira sp.
  • Olacaceae
    • Heisteria silviani
  • Onagraceae
    • Fuchsia regia
  • Passifloraceae
    • Passiflora alata Dryander
  • Piperaceae
    • Piper sp.
  • Poaceae
    • Chusquea sp.
    • Setaria poiretiana (Schult.) Kunth
  • Polygonaceae
    • Coccoloba martii
    • Coccoloba ovata
  • Proteaceae
    • Euplassa hoehnei
  • Rhamnaceae
    • Rhamnus sphaerosperma Sw.
  • Rosaceae
    • Prunus sellowii Koehne
  • Rubiaceae
    • Alseis floribunda Schott
    • Bathysa australis (A.St.-Hil.) K.Schum.
    • Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K.Schum.
    • Spermacoce verticillata L.
  • Rutaceae
    • Zanthoxylum hiemalis
  • Sapindaceae
    • Allophylus petiolulatus
    • Paullinia carpopodea
  • Solanaceae
    • Capsicum sp.
    • Solanum falcatum
    • Solanum inaequale Vell.
    • Solanum megalochiton
  • Symplocaceae
    • Symplocos sp.
  • Theaceae
    • Laplacea semiserrata
  • Thymelaeaceae
    • Daphnopsis gemmiflora
  • Ulmaceae
    • Trema micranthum (L.) Blume
  • Verbenaceae
    • Aegiphila sellowiana
    • Duranta erecta L.
  • Xanthorrhoeaceae
    • Hemerocallis lilioasphodelus L.

 

 

 

Abelhas sem ferrão – Mirim-Guaçu (Plebeia remota)

abelha-mirim-guacu-cursos-cpt

Plebeia remota é conhecida popularmente como Mirim-Guaçu, pertencente à grande tribo das Trigonines. É uma abelha pequena, tímida e não agressiva. Evolutivamente, localiza-se em um ramo filogeneticamente mais primitivo, em relação às outras abelhas sociais, e, por isso mesmo, tem algumas características muito peculiares. Produz própolis de consistência muito gosmenta, acumulada em montículos, e usada emergencialmente, quando ameaçada, para imobilizar e empastelar os invasores.

Ocorrência

abelha Mirim-Guaçu é encontrada em Minas Gerais, no Paraná e em São Paulo.

Morfologia

Essa espécie possui a coloração do corpo escura, com pilosidade clara. Mede aproximadamente 6 a 7 mm de tamanho.

Ninho

A Mirim-Guaçu nidifica em ocos de árvores e em barrancos, desde que os ocos sejam de tamanho apropriado e não aquecidos pelo sol em demasia. A entrada do ninho é feita com própolis e é geralmente curta no exterior do ninho, não sendo fechada à noite. Por ela passa apenas uma abelha. Durante as horas de atividade, a entrada é guardada por uma abelha sentinela. As células de cria são horizontais ou helicoidais, ocorrendo também células reais. O invólucro está presente e apresenta de 1 a 3 membranas. As colônias apresentam tamanho médio.

O ninho é construído com discos de cria dispostos horizontalmente, cobertos por lamelas de cerume ou não. Para fixar as estruturas, a abelha Mirim-Guaçu constrói pilares de cerume, formando uma interessante trama. No inverno, nas regiões frias, costuma interromper a postura, ocluir o orifício de entrada e entrar em estado de diapausa (dormência ou redução importante do metabolismo).

Os potes de alimento são semelhantes a um grão de uva, onde as operárias armazenam pequena quantidade de mel bem fluido, ácido e saboroso, como a maioria dos meliponíneos. Junto aos potes de mel, encontram-se os potes de pólen muito nutritivo, de diversas cores, dependendo da floração da região.

Mel

A característica do mel da Mirim-Guaçu é a alta acidez que, aliada às propriedades farmacológicas, é eficiente no tratamento das doenças respiratórias.

Plantas visitadas

 

  • Amaranthaceae
    • Pfaffia pulverulenta
  • Aquifoliaceae
    • Ilex paraguariensis St. Hill.
  • Araliaceae
    • Oreopanax capitatus (Jacq.) Decne. & Planch.
    • Schefflera angustissima (Marchal) Frodin
  • Arecaceae
    • Euterpe edulis Mart.
    • Geonoma gamiova Barb.Rodr.
    • Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
  • Asteraceae
    • Baccharis anomala DC
    • Mikania conferta
    • Mikania smaragdina
    • Mikania trinervis Hook et Arv.
    • Mikania ulei
    • Piptocarpha oblonga
    • Senecio desiderabilis
  • Begoniaceae
    • Begonia luxurians
  • Boraginaceae
    • Heliotropium procumbens P. Mill.
  • Burseraceae
    • Protium widgrenii Engl.
  • Chloranthaceae
    • Hedyosmum brasiliense
  • Clethraceae
    • Clethra scabra
  • Cunoniaceae
    • Weinmannia pauliniifolia
    • Weinmannia pinnata L.
  • Euphorbiaceae
    • Croton macrobothrys Baill.
    • Sapium glandulosum (L.) Morong
  • Fabaceae
    • Inga vulpina Benth.
    • Sclerolobium denudatum Vogel
  • Flacourtiaceae
    • Casearia decandra Jacq.
  • Guttiferae
    • Tovomitopsis paniculata Planch.
  • Lauraceae
    • Aiouea trinervis
    • Ocotea glaziovii
    • Ocotea lancifolia (Schott.) Mez.
    • Ocotea paranapiacabensis
    • Persea alba
  • Loranthaceae
    • Struthanthus staphylinus
  • Malpighiaceae
    • Byrsonima intermedia
    • Heteropterys byrsonimifolia A. Juss.
  • Melastomataceae
    • Miconia splendens (Sw.) Griseb.
    • Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn.
  • Meliaceae
    • Cabralea canjerana
  • Monimiaceae
    • Mollinedia sp.
  • Myrsinaceae
    • Rapanea umbellata
  • Myrtaceae
    • Calyptranthes lucida
    • Eugenia oblongata
    • Eugenia reitziana
    • Eugenia sp.
    • Marlierea sp.
    • Myrcia glabra
    • Myrcia pubipetala
    • Myrcia rostrata
    • Myrcia tomentosa
    • Myrciaria trunciflora Berg.
  • Nyctaginaceae
    • Guapira opposita
    • Guapira sp.
  • Olacaceae
    • Heisteria silviani Schwacke
  • Polygonaceae
    • Coccoloba martii
    • Coccoloba ovata
  • Proteaceae
    • Euplassa hoehnei
  • Rosaceae
    • Prunus sellowii Koehne
  • Rubiaceae
    • Psychotria velloziana Benth.
  • Rutaceae
    • Zanthoxylum hiemalis
  • Sapindaceae
    • Cupania zanthoxyloides Cambess
  • Solanaceae
    • Solanum megalochiton
  • Symplocaceae
    • Symplocos sp.

 

 


Abelhas sem ferrão – Mirim-Preguiça (Friesella Schrottkyi)

abelha-mirim-preguica-cursos-cpt

 

 

abelha Mirim-Preguiça é uma espécie social, muito mansa e frágil. Recebe esse nome, porque inicia seu trabalho somente quando a temperatura se aproxima de 20ºC. Por isso, começa a trabalhar por volta das 10 da manhã e para por volta das 15-16h. É uma abelha bem pequena, um pouco maior que a Drosófila (uma espécie de mosca das frutas). Cadacolônia apresenta cerca de 300 abelhas. É uma abelha muito importante na polinização de árvores. Seu voo é bastante diferenciado, pois, antes de pousar na flor, faz uma espécie dedança em zigue-zague.
Ocorrência

A Mirim-Preguiça é encontrada na Região Sudeste do Brasil (Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo) e no Paraná.

Morfologia

É uma espécie facilmente reconhecida pela cor cinza-opaca devido à pilosidade do corpo.Mede aproximadamente 3mm, sendo uma abelha bem pequena.

Ninho

Bem adaptada à vida urbana, os locais de nidificação da Mirim-Preguiça são ocos variados em muros de pedra, tijolos vazados, cabaças e ocos de árvores. O ninho possui sua entrada um pouco saliente, com apenas uma pequena abertura, feita com cera branca ou branco-amarelada. Esta é fechada à noite. No interior, as células de cria podem formar favos irregulares ou cachos, podendo ser helicoidais, horizontais ou não ter forma definida. As células de cria são construídas, simultaneamente, em baterias, mas a rainha fixa uma delas de cada vez, em sequência, durante o processo de postura de ovos.

O fechamento das células de cria é feito por várias operárias, usando as mandíbulas e não a inserção abdominal, como nas outras espécies de meliponas. A Mirim-Preguiça produz pequenos depósitos de própolis viscoso, puro. Os potes de mel e pólen medem cerca de 0,5 cm de altura  e são feitos com uma cera muito fina.

As células reais

Nesta espécie as rainhas são criadas em células de cria especiais, chamadas de células reais. Após nascerem, muitas vezes são mantidas aprisionadas na colônia, em câmaras de cerume, para o caso de haver uma substituição de rainha do ninho ou um processo de divisão do ninho.

Mel

Produzem pouca quantidade de mel.

Plantas visitadas

  • Acanthaceae
    • Asystasia gangetica (L.) T. Anderson.
    • Eranthemum nervosum (Vahl) R. Br. ex Roem. & Schult.
    • Pachystachys lutea Nees
    • Sanchezia nobilis Hook.
    • Thunbergia grandiflora Roxb.
  • Aizoaceae
    • Mesembryanthemum spectabile Haw.
  • Amaryllidaceae
    • Agave sisalana Perrine ex Engelm.
  • Anacardiaceae
    • Lithraea molleoides Engl.
    • Mangifera indica L.
    • Rhus vernicifera DC.
  • Arecaceae
    • Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude
  • Asteraceae
    • Baccharis spp
    • Helianthus annuus L.
    • Wedelia paludosa DC.
  • Bignoniaceae
    • Spathodea campanulata P. Beauv.
    • Tabebuia spp
  • Bombacaceae
    • Pachira cf. aquatica Aubl.
  • Caryocaraceae
    • Caryocar brasiliense Cambess.
      pequi
  • Ericaceae
    • Rhododendron indicum (L.) Sweet
  • Euphorbiaceae
    • Croton spp
    • Euphorbia milii var. breonii (Nois.) Ursch & Leandri
    • Euphorbia milii var. splendens (Bojer ex Hook.) Ursch & Leandri
    • Euphorbia pulcherrima Willd. ex Klotzsch
    • Euphorbia pulcherrima – var.1 Willd. ex Klotzsch
  • Fabaceae
    • Bauhinia variegata L.
    • Cajanus cajan (L.) Huth
    • Cassia fistula L.
    • Crotalaria incana L.
      chocalho-de-cascavel, guizo-de-cascavel
    • Crotalaria lanceolata E. Mey.
      chocalho, xique-xique
    • Erythrina speciosa Andrews
      mulungu-do-litoral
    • Mimosa daleoides Benth.
      bracaatinga-miúda
  • Liliaceae
    • Dracaena fragrans (L.) Ker Gawl.
  • Malpighiaceae
    • Byrsonima intermedia A. Juss.
  • Malvaceae
    • Hibiscus rosa-sinensis L.
    • Malvaviscus arboreus Cav.
  • Melastomataceae
    • Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.
      quaresmeira
    • Tibouchina holosericea Baill.
  • Myrtaceae
    • Callistemon lanceolatus Sweet
  • Nyctaginaceae
    • Bougainvillea spectabilis Willd.
      três-marias, primavera, tapirica, roseira-do-mato
  • Onagraceae
    • Ludwigia elegans (Cambess.) H. Hara
      cruz-de-malta
  • Ranunculaceae
    • Delphinium spp
  • Rosaceae
    • Prunus persica (L.) Batsch
      pessegueiro
    • Rosa spp
  • Rubiaceae
    • Borreria suaveolens G. Mey.
    • Pentas lanceolata (Forssk.) Deflers
  • Sapindaceae
    • Serjania ovalifolia Radlk.
  • Sterculiaceae
    • Dombeya burgessiae Gerrard ex Harv.
    • Dombeya wallichii (Lindl.) K. Schum.
  • Velloziaceae
    • Vellozia spp

 


Abelhas sem ferrão – Lambe-Olhos (Leurotrigona muelleri)

2abelha-lambe-olhos-cursos-cpt

 

abelha Lambe-Olhos é uma espécie nativa e corre risco de extinção. É  uma  abelha resistente às  intempéries, como calor,  sol  e  chuva. Possui o ferrão atrófico, que não se desenvolveu, portanto é incapaz de picar. A forma de se defender é bastante conhecida: procura os olhos das pessoas a fim de lamber a secreção que umedece o globo ocular. Em vários estados  brasileiros, essa abelha é encontrada  nas  cidades,  em  tubulações elétricas, ou em muros de tijolo baiano. Seu enxame é, na maioria das vezes, mediano e pequeno. Da mesma forma, a produção de mel e o estoque de pólen são processos muito lentos, já  que é uma abelha Lambe-Olhos é bem pequenina.

Apesar do seu tamanho, a defesa é realizada por 3 a 4 operárias-guardas na abertura do tubo de entrada da colônia, que mede cerca de 0,5 cm de diâmetro. Quando acontece a invasão de intrusos, como abelhas de outras colônias ou formigas, as operárias imediatamente retiram resina do depósito com as mandíbulas e a grudam no invasor, imobilizando-o.

Ocorrência

A Lambe-Olhos é uma abelha encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, em Minas Gerais, no Paraná, na Paraíba, em Rondônia, em Santa Catarina, em São Paulo, no Tocantins, no Paraguai e no Peru.

Morfologia

A abelha Lambe-Olhos é considerada a menor abelha do mundo, com aproximadamente 1,5 milímetros. Possui a coloração do corpo negra, com asas maiores do que sua extensão corporal.

Ninho

A entrada da colônia da Leurotrigona muelleri é um pequeno tubo, feito de cerúmen, de cor escura permitindo a passagem de mais de uma abelha. As operárias  constroem potes, para armazenamento do pólen e mel, ligeiramente ovalados e de coloração amarela clara, aparentemente com pouca mistura de resina e translúcida, quase que exclusivamente de cera da própria abelha. As células de cria são construídas, em forma de cacho, ligadas umas as outras por um pequeno pilar de cera. Já as células novas com ovos e larvas em fase de alimentação são menores que as células já com casulos, isto é com pupas.

Tarefas de manutenção do ninho, cuidados com a prole, coleta de alimento e defesa são tarefas de grupos etários de operárias, variando conforme às condições e às necessidades da colônia. Na medida em que as operárias envelhecem, vão mudando de atividade dentro da colônia.

Células de cria 

Quando as células de cria estão prontas, a rainha inspeciona o seu interior. Enquanto isso, as operárias começam a se inserir na célula e logo inicia a deposição de alimento por regurgitação. Em seguida, a rainha bota um ovo sobre esse alimento. Uma operária sobe na célula tratada, insere o abdômen nesta e começa fazer movimento de rotação comprimindo o colar da célula com as mandíbulas e as pernas. Quando o colar é completamente abaixado, outras operárias ajudam a terminar a operculação da célula. Após a postura em uma célula tratada, a rainha segue em busca de outra célula onde todo processo é repetido.

Ciclo biológico da colônia

Quando há abundância de recursos, a população cresce, aumentam os estoques de alimento, bem como aumenta a produção de machos e rainhas virgens. Já nos meses de escassez de recursos, os estoques são consumidos e a população diminui consideravelmente. Quando a rainha mãe envelhece, novas rainhas são produzidas e ocorre a substituição da rainha mãe. As rainhas que emergem podem ser inicialmente mortas, mas uma é finalmente aceita, enquanto a rainha velha é atacada e morta pelas operárias.

 


Abelhas sem ferrão – Borá (Tetragona clavipes)

abelha-bora-cursos-cpt

 

Abelha da família dos Meliponídeos, seu nome original vem do Tupi Heborá, que significa: o que há de ter mel. Já popularmente, a Tetragona clavipes é conhecida como Jataizão, Vorá e Cola-Cola. Também é conhecida pelos índios da Reserva do Xingu, onde é encontrada em abundância. Os índios Yudja a conhecem como Watawila; os Ikipeng ( Kticao), como Amputxigagem; os Suiá, como Simbretx; e os Kaibi, como Tapemon. Diz a lenda que Borá  é uma substância amarela e amarga encontrada nos ninhos dessa abelha, possivelmente por se notar grande quantidade de samora, saburá (pólen), armazenada por esta abelha.

A Borá é uma abelha sem ferrão bastante agressiva, principalmente nas horas quentes do dia, quando se defende, valentemente, mordiscando a pele ou se enrolando nos cabelos de quem se atreve a chegar perto de sua colmeia. Apresenta deposição de própolis como comportamento defensivo. Nidifica em ocos de árvores, de preferência, vivas. Na região do Rio Xingu e Suiá missu, há grande quantidade de ninhos em Pequizeiros (Pequi).

Ocorrência

abelha Borá é encontrada no Acre, no Amazonas, no Amapá, na Bahia, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso, no Pará, no Paraná, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Morfologia

corpo da abelha Borá é alongado, com coloração marrom-escura. Possui as asas mais longas que a extensão do corpo. Lembra bastante a abelha Jataí, só que é maior. Daí também receber o nome de Jataizão.

Ninho

Não há canudo ou pito na entrada do ninho como ocorre com as outras meliponas.  A entrada do ninho não é muito grande e possui, em seu redor, camadas não muito espessas de própolis endurecido. Os potes de mel e pólen são de tamanho médio, em torno de 3 centímetros de altura. As células de cria encontram-se construídas, em forma helicoidal (caracol), e são revestidas com um invólucro de cerume, mais ou menos regular. É uma espécie que possui células reais. O tamanho das colônias é médio ou grande.

Mel

mel da Borá é bastante apreciado, embora seja um pouco azedo.

Plantas visitadas

  • Acanthaceae
    • Pachystachys lutea Nees
    • Sanchezia nobilis Hook.
  • Amaryllidaceae
    • Crinum spp
  • Apocynaceae
    • Condylocarpon isthmicum (Vell.) A.DC.
  • Araliaceae
    • Oreopanax capitatus (Jacq.) Decne. & Planch.
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
  • Arecaceae
    • Euterpe edulis Mart.
      juçara, palmito
  • Asteraceae
    • Baccharis rufescens Spreng.
    • Gochnatia barrosii Cabrera
    • Lychnophora rosmarinifolia Mart.
    • Richterago polyphylla (Baker) Ferreyra
    • Vernonia grandiflora Less.
  • Bignoniaceae
    • Jacaranda mimosifolia D. Don
    • Jacaranda oxyphylla Cham.
  • Bombacaceae
    • Pachira cf. aquatica Aubl.
  • Caryocaraceae
    • Caryocar brasiliense Cambess.
      pequi
  • Chrysobalanaceae
    • Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f.
      fruta da ema, oiti, utirana, farinha seca
  • Clethraceae
    • Clethra scabra Pers.
  • Clusiaceae
    • Kielmeyera rubriflora Cambess.
      breu, rosa-do-campo
  • Fabaceae
    • Cajanus cajan (L.) Huth
    • Clitoria spp
    • Schizolobium denudatum
    • Senna alata (L.) Roxb.
  • Lauraceae
    • Ocotea dispersa (Nees) Mez.
  • Malpighiaceae
    • Byrsonima crassa Nied.
    • Byrsonima intermedia A. Juss.
    • Heteropterys byrsonimifolia A. Juss.
    • Tetrapterys spp
  • Malvaceae
    • Hibiscus rosa-sinensis L.
  • Myrsinaceae
    • Rapanea guianensis Aubl.
  • Myrtaceae
    • Myrcia bella Cambess.
    • Psidium incanescens Mart. ex DC.
  • Ochnaceae
    • Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl.
  • Polygonaceae
    • Coccoloba aff. ovata Benth.
    • Coccoloba ramosissima Wedd.
  • Rosaceae
    • Rosa spp
  • Sapindaceae
    • Serjania lethalis A. St.-Hil.
      cipó-timbó, timbó
  • Sterculiaceae
    • Waltheria cf. communis A. St.-Hil.
  • Verbenaceae
    • Duranta repens L.

 

 

Abelhas sem ferrão – Boca-de-Sapo (Partamona helleri)

abelha-boca-de-sapo-cursos-cpt

 

 

Partamona helleri é uma abelha bastante agressiva. Ao se sentir ameaçada, enrosca nos cabelos e pêlos da vítima, além de mordiscar a pele com suas mandíbulas. É conhecida popularmente como Boca-de-Sapo, por construir a entrada do seu ninho em forma de uma boca grande de sapo, feita de barro com própolis. A abelha Boca-de-Sapo não gosta dos ventos gelados e úmidos da região serrana, preferindo sempre lugar mais seco e quente. É uma espécie grande coletadora de pólen, visitando muitas espécies de plantas. Por isso, é um inseto muito importante para a polinização das árvores.

Ocorrência

A abelha Boca-de-Sapo é encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e em São Paulo.

Morfologia

Partamona helleri possui a coloração do corpo negra e brilhante, com as asas maiores que a sua extensão corporal.

Ninho

Boca-de-Sapo costuma construir o seu ninho, no alto (aéreo), apoiado em superfícies como oco de arvores, vasos de plantas, postes, blocos de cimento, forro de casa, laje e cumeeira de telhado. A entrada do seu ninho tem a forma de uma boca grande de sapo, feita de barro com própolis.

Mel

O mel da Boca-de-Sapo é aguado, mas muito saboroso. No entanto, sua produção é mínima.

Um hábito peculiar

Um fator que deixa muitos com dúvida em relação à higiene da Boca-de-Sapo é o seu hábito de  usar excremento de animais, na parte externa de seu ninho, nos períodos de seca, já que falta o barro, elemento essencial para a construção dos ninhos.

Plantas visitadas

  • Acanthaceae
    • Pachystachys lutea Nees
    • Sanchezia nobilis Hook.
    • Thunbergia grandiflora Roxb.
  • Aquifoliaceae
    • Ilex paraguariensis A. St.-Hil.
      erva-mate, mate
  • Araliaceae
    • Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.
    • Schefflera angustissima (Marchal) Frodin
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
  • Arecaceae
    • Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude
    • Euterpe edulis Mart.
      juçara, palmito
    • Geonoma gamiova Barb. Rodr.
  • Asclepiadaceae
    • Orthosia urceolata E. Fourn.
  • Asteraceae
    • Baccharis cf. grandimucronata I.L. Teodoro
    • Baccharis spp
    • Bidens pilosa L.
      picão
    • Cosmos cf. caudatus Kunth
    • Gochnatia pulchra Cabrera
    • Mikania aff. trinervis Hook. & Arn.
    • Mikania catharinensis Hieron.
    • Mikania cf. hoffmanniana Dusén
    • Mikania conferta Gardner
    • Mikania cordifolia (L.F.) Wild.
    • Mikania eriostrepta B.L. Rob.
    • Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker
      guaco, guaco-cheiroso
    • Mikania lanuginosa DC.
    • Mikania trinervis Hook. & Arn.
    • Mikania ulei Hieron.
    • Montanoa bipinnatifida (Kunth) K. Koch
    • Piptocarpha axillaris (Less.) Baker
    • Piptocarpha oblonga (Gardner) Baker
    • Senecio brasiliensis (Spreng.) Less.
    • Vernonia cf. puberula Less.
    • Vernonia diffusa Less.
    • Vernonia petiolaris DC.
    • Vernonia puberula Less.
    • Vernonia quinqueflora Less.
    • Vernonia ruficoma Schltdl. ex Baker
    • Vernonia westiniana Less.
  • Bignoniaceae
    • Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers
      cipó-de-são-joão
    • Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth
  • Bombacaceae
    • Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns
      paineirinha
    • Pachira cf. aquatica Aubl.
  • Boraginaceae
    • Cordia sellowiana Cham.
      freijó branco
    • Cordia trichoclada DC.
  • Bromeliaceae
    • Vriesea friburgensis Mez
  • Chrysobalanaceae
    • Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f.
      fruta da ema, oiti, utirana, farinha seca
  • Clethraceae
    • Clethra scabra Pers.
  • Clusiaceae
    • Clusia criuva subsp. parviflora (Engl.) Vesque
  • Commelinaceae
    • Tradescantia purpurea Boom
  • Cucurbitaceae
    • Luffa cylindrica M. Roem.
    • Sechium spp
  • Cunoniaceae
    • Lamanonia ternata Vell.
    • Weinmannia pinnata L.
  • Cyperaceae
    • Cyperus spp
  • Ericaceae
    • Rhododendron cf. indicum (L.) Sweet
  • Erythroxylaceae
    • Erythroxylum nitidum Spreng.
  • Euphorbiaceae
    • Croton floribundus Spreng.
    • Croton priscus Croizat
  • Fabaceae
    • Anadenanthera falcata (Benth.) Speg.
    • Bauhinia rufa (Bong.) Steud.
    • Bauhinia variegata L.
    • Dioclea rufescens Benth.
    • Inga marginata Willd.
      ingá feijão, ingá, ingá mirim
    • Inga sessilis (Vell.) Mart.
      ingá ferradura, ingá macaco
    • Inga vulpina Mart. ex Benth.
      ingá banana, ingá bugiu
    • Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.
      jacarandá-bico-de-pato, tapa-tripa
    • Senna bicapsularis (L.) Roxb.
    • Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S. Irwin & Barneby
      manduirana
  • Flacourtiaceae
    • Casearia sylvestris Sw.
      guaçatonga, pau-de-lagarto
  • Lauraceae
    • Ocotea cf. paranapiacabensis Coe-Teixeira.
    • Ocotea dispersa (Nees) Mez.
    • Ocotea glaziovii Mez.
    • Ocotea puberula (Rich.) Nees.
      canela-babosa, canela-gosmenta, louro, louro-abacate
  • Liliaceae
    • Cordyline terminalis (L.) Kunth
  • Loranthaceae
    • Struthanthus concinnus Mart.
  • Malpighiaceae
    • Byrsonima intermedia A. Juss.
  • Malvaceae
    • Hibiscus rosa-sinensis L.
    • Hibiscus sabdariffa L.
  • Marcgraviaceae
    • Marcgravia polyantha Delpino
  • Melastomataceae
    • Miconia cabucu Hoehne
    • Miconia inaegidans
    • Miconia rigidiuscula Cogn.
    • Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn.
  • Meliaceae
    • Cabralea canjerana (Vell.) Mart.
    • Trichilia silvatica C. DC.
  • Myrtaceae
    • Calyptranthes lucida Mart. ex DC.
    • Campomanesia phaea (O. Berg) Landrum
    • Campomanesia xanthocarpa O. Berg
    • Eugenia oblongata O. Berg
      orelha-de-mula
    • Myrcia lingua (O. Berg) Mattos & D. Legrand
    • Myrcia pubipetala Miq.
    • Myrcia rostrata DC.
    • Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
  • Nyctaginaceae
    • Guapira opposita (Vell.) Reitz
      cebola, ciriba, farinha-seca, maria mole, pau-piranha
  • Onagraceae
    • Fuchsia regia (Vell.) Munz
      brinco de princesa
  • Poaceae
    • Brachiaria spp
    • Rhynchelytrum roseum (Nees) Stapf & C.E. Hubb.
  • Polygonaceae
    • Coccoloba aff. ovata Benth.
    • Coccoloba martii Meisn.
  • Proteaceae
    • Grevillea banksii R. Br.
  • Rosaceae
    • Prunus sellowii Koehne
    • Rosa chinensis Jacq.
    • Rosa spp
    • Rubus rosifolius Sm.
  • Rubiaceae
    • Bathysa australis (A. St.-Hil.) Benth. & Hook. f.
      araribão, cauassu, fumão, macuqueiro, pau-de-colher, quina-do-mato, quina-do-paraná
    • Bathysa meridionalis L.B. Sm. & Downs
    • Pentas lanceolata (Forssk.) Deflers
    • Psychotria cf. vellosiana Benth.
    • Psychotria suterella Müll. Arg.
  • Sapindaceae
    • Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk.
      baga-de-morcego, canhou, chal-chal, fruta de paraó, fruto-de-pombo, fruto-do-rei, murici-brava, murta-vermelha, perta-cu, três-folhas-do-mato, vacum, vacunzinho
    • Cupania zanthoxyloides Cambess.
      camboatá, pau-d’arco-da-folha-dura
    • Serjania gracilis Radlk.
      cipó-timbó
    • Serjania lethalis A. St.-Hil.
      cipó-timbó, timbó
  • Sapotaceae
    • Pouteria torta (Mart.) Radlk.
      grão-de-galo, guapeva
  • Scrophulariaceae
    • Russelia equisetiformis Schltdl. & Cham.
  • Solanaceae
    • Acnistus arborescens (L.) Schltdl.
    • Solanum megalochiton Mart.
  • Sterculiaceae
    • Dombeya wallichii (Lindl.) K. Schum.
  • Theaceae
    • Gordonia semiserrata (Nees) Spreng.
  • Thymelaeaceae
    • Daphnopsis gemmiflora (Miers) Domke
  • Verbenaceae
    • Aegiphila lhotskiana Cham.
    • Aegiphila sellowiana Cham.
    • Duranta repens L.
  • Zingiberaceae
    • Hedychium coronarium J. König

 

 

Abelhas sem ferrão – Guira (Geotrigona mombuca)

abelha-guira-cursos-cpt

 

 

Geotrigona mombuca é uma abelha social, mansa, popularmente conhecida como Guira. É uma espécie que nidifica abaixo do solo (constrói ninhos subterrâneos), provavelmente ocupando panelas de antigos sauveiros. De modo geral, o ninho da abelha Guira apresenta estrutura similar à  apresentada por outras espécies do mesmo gênero. As colônias daGeotrigona mombuca podem apresentar de 2.000 a 3.000 abelhas.

Ocorrência

abelha Guira é encontrada em áreas de transição entre o Cerrado e a Caatinga. É bastante comum na Bahia, no Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso, no Pará, no Piauí, em São Paulo e no Tocantins.

Morfologia

Guira possui coloração negra e pilosidade clara, com as asas maiores que a extensão do corpo.

Ninho

entrada do ninho da abelha Guira é geralmente encontrada em chão batido. Geralmente, há entre três e quatro guardas, na entrada da colmeia, protegendo-a durante o dia. Em torno dela ocorre deposição de torrões de terra, gravetos e outros materiais. O orifício de entrada é circular, com um diâmetro que varia de 0.85 cm a 1.20 cm. Em torno do ninho, há a presença de detritos, como partículas de barro, cascalho, folhas, paus e serragem, em uma pilha que alcança até 14 cm.

No período chuvoso, o depósito de paus aumenta bastante, pois isso protege o ninho das fortes chuvas. A entrada do ninho é revestida por cerume, assim como o canal de ingresso. As células de cria são helicoidais. Nessa espécie também há células reais. O invólucro está presente nas células de cria e nos potes de alimento, que são grandes e cilíndricos, e, em condições naturais, podem atingir 7 cm de altura.

Mel

A Guirá produz um mel de boa qualidade.

Plantas visitadas

  • Acanthaceae
    • Asystasia gangetica (L.) T. Anderson.
    • Thunbergia grandiflora Roxb.
  • Araliaceae
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
  • Asteraceae
    • Vernonia ferruginea Less.
  • Cyperaceae
    • Rhynchospora spp
  • Euphorbiaceae
    • Euphorbia pulcherrima Willd. ex Klotzsch
  • Fabaceae
    • Bauhinia rufa (Bong.) Steud.
  • Myrtaceae
    • Psidium guajava L.
      goiaba
  • Oleaceae
    • Ligustrum cf. lucidum W.T. Aiton
  • Plumbaginaceae
    • Plumbago capensis Thunb.
  • Rubiaceae
    • Pentas lanceolata (Forssk.) Deflers

 

 

Abelhas sem ferrão – Marmelada Amarela (Frieseomelitta varia)

abelha-marmelada-amarela-brava-cursos-cpt

 

abelha Marmelada Amarela é bastante agressiva, quando ameaçada, mas, após algum tempo, geralmente se acalma. Ela se defende depositando pelotas de própolis pegajososobre quem a importuna. É uma abelha que pode roubar o pólen de outras espécies. Suacolmeia é coberta com própolis depositado pela própria abelha.  A cria é produzida em células que encostam levemente umas nas outras ou são ligadas por um cabo pequeno de cerume, formando grupos parecidos com cachos. Há células reais, inclusive formadas a partir de células comuns, na ausência da rainha. Nesta espécie, as operárias nunca desenvolvem ovários.

Morfologia

Como o próprio nome diz, a abelha Marmelada Amarela possui coloração amarelada, com o corpo fino e asas maiores que a longitude do corpo. Como todas as abelhas da triboTrigonini, essa espécie possui o ferrão atrofiado.

Ocorrência

A Marmelada Amarela é uma abelha encontrada do sudoeste Mexicano ao sudeste Brasileiro, sendo encontrada em florestas da Amazônia, em vegetação de caatinga e no cerrado.

Ninho

Essa espécie nidifica em ocos de árvore, como a Jatobá. A entrada do ninho é feita de própolis, pequena, não saliente e permite que apenas uma abelha passe por vez. Em seu interior, há potes de mel ovoides, e células de cria levemente unidas umas às outras. As larvas de operárias perfuram a célula de cria vizinha e se apropria do alimento. Não foi constatada a presença de operárias poedeiras. Os potes de pólen são cilíndricos ou cônicos, com cerca de 3 cm de altura e os potes de mel são ovoides, com cerca de 1,5 cm de altura. As colônias podem ser médias ou grandes.

Mel

A abelha Frieseomelitta varia possui um mel muito saboroso, bastante denso e viscoso, diferentemente da maioria dos outros tipos de mel de meliponíneos.

Plantas visitadas

  • Acanthaceae
    • Asystasia gangetica (L.) T. Anderson.
  • Anacardiaceae
    • Spondias mombim L.
  • Araliaceae
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
  • Arecaceae
    • Astrocaryum spp
    • Cocos nucifera L.
      coco, coco-verde
    • Elaeis oleifera (Kunth) Cortés
  • Asteraceae
    • Bidens segetum Mart. ex Colla
    • Eremanthus spp
    • Vernonia ferruginea Less.
    • Vernonia petiolaris DC.
  • Bombacaceae
    • Pachira cf. aquatica Aubl.
  • Caryocaraceae
    • Caryocar brasiliense Cambess.
      pequi
  • Cecropiaceae
    • Cecropia spp
  • Clusiaceae
    • Clusia spp
    • Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi
      gordinha
    • Kielmeyera rubriflora Cambess.
      breu, rosa-do-campo
  • Combretaceae
    • Terminalia argentea Mart.
  • Euphorbiaceae
    • Alchornea schomburgkii Klotzsch
    • Croton floribundus Spreng.
    • Croton lanjouwensis Jabl.
    • Euphorbia milii var. breonii (Nois.) Ursch & Leandri
  • Fabaceae
    • Bauhinia variegata L.
    • Caesalpinia peltophoroides Benth.
    • Crotalaria incana L.
      chocalho-de-cascavel, guizo-de-cascavel
    • Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.
    • Leucaena spp
    • Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
  • Flacourtiaceae
    • Casearia spp
  • Lamiaceae
    • Hyptis cana Pohl ex Benth.
    • Hyptis crenata Pohl ex Benth.
  • Malpighiaceae
    • Banisteriopsis pubipetala (A. Juss.) Cuatrec.
    • Byrsonima crassa Nied.
    • Mascagnia cordifolia (A. Juss.) Griseb.
  • Melastomataceae
    • Miconia fallax DC.
  • Myrtaceae
    • Myrcia amazonica DC.
      araçá
    • Myrcia spp
  • Passifloraceae
    • Passiflora spp.
  • Poaceae
    • Oryza spp
    • Zea mays L.
      milho
  • Proteaceae
    • Roupala montana Aubl.
      carne de vaca, carvalho vermelha
  • Rubiaceae
    • Genipa americana L.
      genipapo
  • Rutaceae
    • Citrus sinensis (L.) Osbeck
    • Murraya spp
  • Solanaceae
    • Solanum lycocarpum A. St.-Hil.
    • Solanum paniculatum L.
    • Solanum spp

 

 

Abelhas sem ferrão – Mombucão (Cephalotrigona capitata)

abelha-mombucao-cursos-cpt

 

A abelha Mombucão é muito mansa, vivendo em colônias grandes, localizadas em ocos de árvores. A entrada dos ninhos é pouco visível e de tamanho reduzido, não havendo tubo de entrada. Os favos de cria são geralmente helicoidais, mas também podem ser horizontais, ocorrendo células reais. Nesta espécie, ocorrem também rainhas miniaturas, provenientes de células de tamanho normal, como as usadas para a criação de operárias e machos. Há um invólucro em torno das células de cria. Os potes de alimento são grandes, podendo ter cerca de 4 cm de altura. A população dos ninhos é de 1.000 a 2000 abelhas. Uma característica muito importante da Mombucão é que ela necessita de muita umidade interna na colônia. Quanto mais umidade, melhor para a colônia.

Ocorrência

A Mombucão é encontrada no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e em São Paulo.

Morfologia

Cephalotrigona capitata  apresenta comprimento total de 7,5 a 10 mm, com corpo em sua maior parte mate e preto, com as margens do mesonoto e os lóbulos basais do escutelo amarelos. O abdômen é vermelho, ou todo preto, com as margens apicais dos tergitos amareladas. As asas são consideravelmente mais compridas do que o corpo, esfumaçadas e com nervuras ferrugíneas.

Ninho

A abelha Mombucão nidifica em ocos de árvores, frequentemente bem próximo à base. A entrada do ninho é pequena e pouco visível.

Mel

Seu mel é pouco saboroso.

Ameaças

O desmatamento e a urbanização (inclusive a construção de estradas) são as principais ameaças a esta espécie, pois provocam a redução da disponibilidade de locais para a nidificação, considerando que para isso são necessárias árvores ocas, com troncos avantajados, restringindo paralelamente os recursos florais disponíveis. O desmatamento também provoca a fragmentação dos habitats, isolando populações que podem se tornar inviáveis do ponto de vista genético, uma vez que a endogamia pode ter consequências nefastas nos Meliponinae.

Plantas visitadas

  • Amaranthaceae
    • Pfaffia pulverulenta Kuntze
  • Apiaceae
    • Eryngium junceum Cham. & Schlecht
  • Araliaceae
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
  • Asteraceae
    • Alomia fastigiata Benth.
    • Baccharis semiserrata DC.
      alecrim, alecrim-do-mato
    • Baccharis trinervis Pers.
      cambará-rebentão, casadinha-preta, casadinha-preta-de-folha-fina, erva-de-santana
    • Eupatorium itatiayense Hieron.
    • Eupatorium maximiliani generic SCHRADER ex DC.
    • Eupatorium squalidum DC.
    • Eupatorium vitalbae DC
    • Mikania eriostrepta B.L. Rob.
    • Piptocarpha macropoda (DC.) Baker
    • Vernonia polyanthes Less.
    • Vernonia ruficoma Schltdl. ex Baker
    • Vernonia salzmannii DC.
    • Vernonia scorpioides (Lam.) Pers.
    • Vernonia westiniana Less.
  • Bignoniaceae
    • Arrabidaea spp
    • Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith
      ipê branco
  • Bombacaceae
    • Pachira cf. aquatica Aubl.
  • Burseraceae
    • Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
  • Clethraceae
    • Clethra scabra Pers.
  • Euphorbiaceae
    • Croton cf. paulinianus Müll. Arg.
  • Fabaceae
    • Acosmium subelegans (Mohlenbr.) Yakovlev
    • Periandra mediterranea (Vell.) Taub.
      alcaçuz
    • Schizolobium denudatum
  • Loganiaceae
    • Buddleja brasiliensis Jacq. ex Spreng.
  • Malpighiaceae
    • Byrsonima intermedia A. Juss.
  • Poaceae
    • Tristachya leiostachya Nees
  • Proteaceae
    • Roupala montana Aubl.
      carne de vaca, carvalho vermelha
  • Rubiaceae
    • Bathysa meridionalis L.B. Sm. & Downs
    • Rudgea viburnoides (Cham.) Benth.
      congonha-de-bugre, douradão
  • Rutaceae
    • Murraya spp
  • Sapindaceae
    • Cupania vernalis Cambess.
      arco-de-barril, rabo-de-bugio
    • Serjania lethalis A. St.-Hil.
      cipó-timbó, timbó
  • Sapotaceae
    • Pouteria torta (Mart.) Radlk.
      grão-de-galo, guapeva
  • Solanaceae
    • Acnistus arborescens (L.) Schltdl.

 

 

 

Abelhas sem ferrão – Guiruçu (Schwarziana quadripunctata)

abelha-guirucu-cursos-cpt

 

Guiruçu é popularmente conhecida como Abelha-Mulata, Mulatinha, Abelha-do-Chão, Papa-Terra e Iruçu-do-Chão. É uma abelha social, da subfamília dos meliponíneos. É uma espécie muito mansa, visitante da copa das árvores. A Schwarziana quadripunctata nidifica no solo, em buracos no chão, ou em ninhos de formigueiros abandonados. Os ninhos da Guiruçu tanto podem ser encontrados a 30 cm do solo, como a 1,5m deste. Por isso, essa abelha precisa de uma melhor termorregulação de seu ninho para controlar a sua temperatura interna.

Ocorrência

Esta espécie de abelha pode ser encontrada no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Goiás, no Espírito Santo e na Bahia.

Morfologia

A abelha Guiruçu mede cerca de 17 mm de comprimento e possui coloração negra, com abdome frequentemente avermelhado.

Ninho

Com já mencionado,  a abelha Guiruçu nidifica no solo. A entrada do ninho é um pequeno buraco no solo, podendo ter uma pequena elevação de barro. Internamente, a entrada é revestida de cerume. O ninho todo é circundado por um invólucro que tem uma forma característica. Os favos são em espiral ou paralelos. As células de cria são construídas sucessivamente, ou seja, ao mesmo tempo, há células em construção em vários estágios, desde iniciais até o estágio final. Em colônias fortes, até 13 células são construídas simultaneamente.

Uma característica interessante dessa espécie é que há rainhas pequenas, médias e grandes. Em outras palavras, as rainhas podem ser criadas em células normais e/ou em células reais. Os machos podem aparecer em grande quantidade, permanecendo agrupados nos locais aquecidos do ninho. O alimento, como o mel e o pólen, é colocado em potes ovoides, de 3cm de altura. o mel é muito saboroso. Alguns consumidores deste mel deixam o ninho enterrado no seu local de origem e de quando em quando recolhem o mel produzido.

Mel

A Guiruçu produz um mel de excelente qualidade e muito saboroso. Alguns meliponicultores deixam o ninho enterrado em seu local de origem, recolhendo o mel produzido periodicamente.

Plantas visitadas

  • Amaranthaceae
    • Pfaffia pulverulenta Kuntze
  • Araliaceae
    • Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
    • Schefflera vinosum (C&S)March
  • Asclepiadaceae
    • Orthosia urceolata E. Fourn.
  • Asteraceae
    • Baccharis anomala DC.
    • Baccharis articulata (Lam.) Pers.
      carqueja-branca, carqueja-doce, carquejinha
    • Baccharis dracunculifolia DC.
    • Baccharis semiserrata DC.
      alecrim, alecrim-do-mato
    • Baccharis trinervis Pers.
      cambará-rebentão, casadinha-preta, casadinha-preta-de-folha-fina, erva-de-santana
    • Baccharis uncinella DC.
      alecrim, alecrim-da-serra, vassoura, vassoura-lajeana
    • Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish
    • Erigeron maximus (D. Don) Otto ex DC.
    • Eupatorium inulifolium Kunth
    • Eupatorium itatiayense Hieron.
    • Eupatorium maximiliani generic SCHRADER ex DC.
    • Gochnatia pulchra Cabrera
    • Grazielia gaudichaudeana (DC.) R.M. King & H. Rob.
    • Jaegeria hirta (Lag.) Less.
    • Mikania biformis DC.
    • Mikania catharinensis Hieron.
    • Mikania cf. hoffmanniana Dusén
    • Mikania cf. smaragdina Dusen ex Malme
    • Mikania eriostrepta B.L. Rob.
    • Mikania lundiana DC.
    • Mikania trinervis Hook. & Arn.
    • Mikania ulei Hieron.
    • Piptocarpha axillaris (Less.) Baker
    • Piptocarpha oblonga (Gardner) Baker
    • Senecio brasiliensis (Spreng.) Less.
    • Senecio desiderabilis Velloso
    • Stevia parvifolia Hassl.
    • Vernonia brasiliana (Lam.) Druce
    • Vernonia discolor (Spreng.) Less.
    • Vernonia ferruginea Less.
    • Vernonia polyanthes Less.
    • Vernonia ruficoma Schltdl. ex Baker
  • Balsaminaceae
    • Impatiens sultanii Hook. f.
  • Begoniaceae
    • Begonia fruticosa A. DC.
  • Bignoniaceae
    • Distictella elongata (Vahl) Urb.
  • Boraginaceae
    • Cordia sellowiana Cham.
      freijó branco
    • Cordia trichoclada DC.
  • Burseraceae
    • Protium widgrenii Engl.
  • Chloranthaceae
    • Hedyosmum brasiliense Miq.
  • Clethraceae
    • Clethra scabra Pers.
    • Clethra scabra var. scabra
  • Clusiaceae
    • Hypericum brasiliense Choisy
    • Kielmeyera petiolares Mart. & Zucc.
    • Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Triana
  • Cunoniaceae
    • Weinmannia discolor Gardner
      gramimunha-de-duas-cores
    • Weinmannia pinnata L.
  • Dilleniaceae
    • Davilla spp
  • Erythroxylaceae
    • Erythroxylum suberosum A.St-Hill.
      azougue-do-campo, cabelo-de-negro, galinha-choca, mercúrio-do-campo, sessenta-e-dois
  • Escalloniaceae
    • Escallonia bifida Link & Otto
      canudo-de-pito, esponja-do-mato, escalônia, maria-mole
  • Euphorbiaceae
    • Croton floribundus Spreng.
    • Croton macrobothrys Baill.
      pau-sangue
    • Croton spp
    • Sapium glandulatum (Vell.) Pax
  • Fabaceae
    • Acosmium cfr. dasycarpum (Vogel) Yakovlev
    • Inga vulpina Mart. ex Benth.
      ingá banana, ingá bugiu
    • Mimosa dolens var. acerba (Benth.) Barneby
    • Stryphnodendron polyphyllum Mart.
  • Flacourtiaceae
    • Casearia sylvestris Sw.
      guaçatonga, pau-de-lagarto
  • Lauraceae
    • Ocotea cf. paranapiacabensis Coe-Teixeira.
    • Ocotea dispersa (Nees) Mez.
    • Ocotea glaziovii Mez.
    • Ocotea puberula (Rich.) Nees.
      canela-babosa, canela-gosmenta, louro, louro-abacate
  • Loranthaceae
    • Struthanthus concinnus Mart.
    • Struthanthus salicifolius (Mart.) Mart.
    • Struthanthus staphylinus Mart.
    • Struthanthus uraguensis G. Don
  • Melastomataceae
    • Leandra regnellii (Triana) Cogn.
    • Miconia cabucu Hoehne
    • Miconia fasciculata Gardner
    • Miconia inaegidans
    • Miconia rigidiuscula Cogn.
  • Myrtaceae
    • Campomanesia aromatica (Aubl.) Griseb.
    • Eugenia oblongata O. Berg
      orelha-de-mula
    • Myrcia albatomentosa O. Berg
    • Myrcia bella Cambess.
    • Myrcia largipes
    • Myrcia lingua (O. Berg) Mattos & D. Legrand
    • Myrcia pubipetala Miq.
    • Myrcia rostrata DC.
    • Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
    • Psidium guajava L.
      goiaba
  • Nyctaginaceae
    • Guapira opposita (Vell.) Reitz
      cebola, ciriba, farinha-seca, maria mole, pau-piranha
  • Olacaceae
    • Heisteria silvianii Schwacke
  • Opiliaceae
    • Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. f.
  • Piperaceae
    • Piper gaudichaudianum Kunth
      aperta-ruão, erva-de-são-manuel, jaborandi
  • Polygonaceae
    • Coccoloba aff. ovata Benth.
    • Coccoloba martii Meisn.
    • Polygonum hydropiperoides Michx.
      erva-de-bicho
  • Proteaceae
    • Euplassa hoehnei Sleumer
      caxicaem, cuticaem
  • Ranunculaceae
    • Clematis dioica L.
  • Rosaceae
    • Prunus sellowii Koehne
    • Rubus rosifolius Sm.
  • Rubiaceae
    • Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K. Schum.
  • Rutaceae
    • Zanthoxylum hyemale A. St.-Hil.
  • Sapindaceae
    • Allophylus petiolulatus Radlk.
      baga-de-morcego, fruta-de-paraó, timbó-mirim, três-folhas-do-mato, trevo-da-serra, vacum
    • Cupania oblongifolia Mart.
      camboatá, camboatá-de-folha-larga
    • Cupania vernalis Cambess.
      arco-de-barril, rabo-de-bugio
    • Cupania zanthoxyloides Cambess.
      camboatá, pau-d’arco-da-folha-dura
    • Matayba elaeagnoides Radlk.
      aroeira-branca, camboatá, camboatá-branco, craguatã, crangoatã, crangoatá-branco, cuvantã, mataiba, miguel-pintado, pau-de-pombo
    • Serjania reticulata Cambess.
      cipó timbó, timbó vermelho
  • Solanaceae
    • Solanum megalochiton Mart.
  • Thymelaeaceae
    • Daphnopsis gemmiflora (Miers) Domke
  • Tiliaceae
    • Luehea divaricata Mart.
  • Trigoniaceae
    • Trigonia spp
  • Verbenaceae
    • Aegiphila sellowiana Cham.

 


Abelhas sem ferrão – Tataíra (Oxytrigona tataira tataira)

2abelha-tataira-cursos-cpt

 

 

abelha Tataíra (Oxytrigona tataira tataira) é uma abelha social, da subfamília dos meliponíneos, pertencente ao grupo das espécies sem ferrão (Meliponinae). É uma espécie agressiva que, ao se sentir ameaçada, segrega um líquido cáustico na vítima. Por isso, é conhecida pelos nomes de Abelha-Caga-fogo, Abelha-de-Fogo, Barra-Fogo, Bota-Fogo, Caga-Fogo e Mija-Fogo. Também é bastante conhecida como |Tataíra. Por ser uma espécie altamente defensiva,  sua inclusão em projetos de meliponicultura é inviável.

Alguns apicultores consideram a abelha Tataíra uma espécie nociva para a abelha Apis mellifera, principalmente no período de escassez de alimento, pois a Tataíra tem o hábito de saquear colônias enfraquecidas do gênero Apis.

Ocorrência

A Tataíra pode ser encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e em São Paulo.

Morfologia

A abelha Tataíra é pequena, altamente defensiva e pouco produtiva. Possui cerca de 5,5 mm de comprimento, cabeça e abdome ferrugíneos e o restante do corpo preto. Apresenta, nas glândulas mandibulares, secreções cáusticas que queimam o intruso. Os ferimentos causados por essa substância assemelham-se a queimaduras, podendo levar dias para cicatrizar.

Ninho

O ninho da tataíra apresentava entrada característica para a espécie, constituída aparentemente por cerume e com formato elipsoidal, sendo encontradas abelhas-guarda dispostas ao seu redor. Esta entrada comunicava-se diretamente com o túnel que dá acesso a área de cria. Esta característica peculiar está relacionada ao sistema de defesa da colônia.

Favos de cria

Os favos das Tataíras são distribuídos em blocos, construídos em forma de espiral, com uma área total ocupada de 15,0 cm de largura por 12,0 cm de altura. Os favos de cria apresentam dimensões médias de 5,87 cm de largura e 9,94 cm de comprimento. Estes são separados por pilares de 0,33 cm de altura média. Há também um invólucro feito de uma fina camada de cerume, que separa a área de cria dos potes de alimento.

Mel

O mel desta espécie apresentou umidade de 26,0%, além de presença de espuma, indicando a sua fermentação. Por isso, não é um mel muito apreciado.

Plantas visitadas

  • Anacardiaceae
    • Schinus terebinthifolia Raddi
  • Arecaceae
    • Syagrus coronata (Mart.) Becc.
    • Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm.
      geriva, jarobá, jeriva
  • Asteraceae
    • Solidago chilensis Meyen
      arnica-brasileira, erva-lanceta, arnica, espiga-de
    • Sphagneticola trilobata (L.) Pruski
      insulina, vedélia
  • Boraginaceae
    • Cordia verbenacea DC.
  • Brassicaceae
    • Raphanus cf. sativus L.
  • Euphorbiaceae
    • Euphorbia spp
  • Fabaceae
    • Bauhinia ungulata L.
      mororó vermelho
    • Bowdichia virgilioides Kunth
    • Canavalia dictyota Piper
    • Dioclea virgata (Rich.) Amshoff
    • Parkia platycephala Benth.
      fava-de-bolota
    • Tamarindus indica L.
      tamarindo
  • Lamiaceae
    • Salvia splendens Sellow ex Wied-Neuw.
  • Lecythidaceae
    • Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.
      biriba, biriba-branca, biriba-preta, tauari-sinho
  • Liliaceae
    • Kniphofia uvaria (L.) Hook.
  • Myrtaceae
    • Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg
  • Rubiaceae
    • Tocoyena spp

 


Abelhas sem ferrão – Irapuá (Trigona spinipes)

abelha-irapua-cursos-cpt2

 

 

Trigona spinipes é uma abelha social brasileira, da subfamília dos meliponíneos. Também é conhecida pelos nomes de Abelha-Cachorro, Abelha-Irapuá, Abelha-Irapuã, Arapica, Arapu, Arapuá, Arapuã, Aripuá, Axupé, Caapuã, Cabapuã, Enrola-Cabelo, Guaxupé, Irapuá, Mel-de-Cachorro, Torce-Cabelo, Cupira, e Urapuca. Esta abelha é um inseto que vive em colônias,  compostas por operárias, zangões e diversas rainhas, embora apenas uma seja responsável pelas posturas. É uma espécie agressiva podendo atacar outras abelhas sem ferrão. Ela tenta invadir a colmeia, em busca de alimento, e acaba brigando com as defensoras, o que ocasiona muitas mortes, inclusive a da própria colônia invadida, se essa for muito nova ou fraca.

Além dos ataques a outras abelhas, a Irapuã destrói os botões florais de algumas plantas. Para fazer seu ninho, esta utiliza as fibras de vegetais, atacando as flores e as folhas novas, até a casca do tronco da planta, para retirar resina. Quando as plantas estão em flor, o prejuízo é ainda maior, pois a Irapuá faz um orifício nos botões florais, prejudicando a frutificação. O crescimento das plantas também é retardado devido ao ataque destas abelhas. Além dos citros a Irapuã ataca bananeiras, jabuticabeiras, jaqueiras, mangueiras, pinheiro-do-paraná, entre outros.

Ocorrência

A Irapuã é encontrada no Acre, no Amapá, no Amazonas, no Ceará, em Minas Gerais, no Mato Grosso, no Pará, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

Morfologia

A abelha Irapuã possui coloração negra reluzente. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras, na metade basal, e mais claras, na metade apical.  Não possui ferrão, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das vítimas. Isso acontece, pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores, como o pinus ou o eucalipto. Quando se sente ameaçada, penetra orifícios das vítimas, como as orelhas e as narinas.

Ninho

O ninho da Irapuã é globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, construído entre os galhos das árvores. A entrada é ampla e oval com lamelas internas de cerume. Em seu interior destaca-se a presença de uma consistente massa composta de materiais diversos, como restos de casulos, madeira apodrecida, excrementos e resinas. Para obter as resinas, a Irapuá corta os tecidos vegetais com suas mandíbulas, que são bem desenvolvidas, e recolhe as substâncias que extravasam das plantas.

Mel

O mel produzido pela Irapuã é armazenado na colmeia, em alvéolos grandes, conhecidos como potes de cera.

Abaixo uma foto de abelhas irapuã em uma galinha. Veja vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=g6lq0SwPjYE

irapuagalinha

Plantas visitadas

  • Acanthaceae
    • Asystasia gangetica (L.) T. Anderson.
    • Eranthemum nervosum (Vahl) R. Br. ex Roem. & Schult.
    • Justicia brandegeana Wassh. & L.B. Sm.
    • Odontonema strictum (Nees) Kuntze
    • Pachystachys lutea Nees
    • Ruellia paniculata L.
    • Sanchezia nobilis Hook.
    • Thunbergia grandiflora Roxb.
  • Aizoaceae
    • Lampranthus productus N.E. Br.
    • Lampranthus spp N.E. Br.
    • Mesembryanthemum spectabile Haw.
  • Alismataceae
    • Echinodorus grandiflorus (Cham. et Schltdl.) Micheli
    • Echinodorus subalatus (Mart.) Griseb
    • Sagittaria montevidensis Cham. & Schltdl.
  • Amaranthaceae
    • Alternanthera dentata (Moench) Stuchlik ex R.E. Fr.
    • Alternanthera regelii (Seub.) Schinz
    • Alternanthera tenella Colla
    • Gomphrena vaga Mart.
      thoronoé
    • Pfaffia pulverulenta Kuntze
  • Amaryllidaceae
    • Agapanthus africanus (L.) Hoffmanns.
    • Agave sisalana Perrine ex Engelm.
    • Amaryllis spp
    • Crinum spp
    • Crinum x powellii Hort.ex Baker
  • Anacardiaceae
    • Anacardium cf. macrocalyx Engl.
    • Anacardium occidentale L.
      acajaiba, caju, caju-anão, cajueiro
    • Lithraea brasiliensis Marchand
    • Lithraea molleoides Engl.
    • Mangifera indica L.
    • Myracrodruon urundeuva Allemão
      almecega, aroeira, aroeira-do-sertão, urundeuva
    • Rhus vernicifera DC.
    • Schinus engleri F.A. Barkley
    • Schinus molle L.
      aroeira-folha-de-salso, aroeira-mansa
    • Schinus polygama (Cav.) Cabrera
    • Schinus spp
    • Schinus terebinthifolia Raddi
    • Spondias tuberosa Arruda
      imbuzeiro, tapereba, umbu
  • Annonaceae
    • Rollinia laurifolia Schltdl.
  • Apocynaceae
    • Allamanda cathartica L.
      dedal-de-princesa, dedal-de-rainha, margarida
    • Allamanda schottii Pohl.
    • Aspidosperma pyrifolium Mart.
      pereiro
    • Mandevilla funiformis (Vell.) K. Schum.
    • Prestonia coalita (Vell.) Woodson
    • Tabernaemontana australis Müll. Arg.
    • Thevetia peruviana (Pers.) K. Schum.
  • Aquifoliaceae
    • Ilex paraguariensis A. St.-Hil.
      erva-mate, mate
  • Araliaceae
    • Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.
    • Oreopanax capitatus (Jacq.) Decne. & Planch.
    • Schefflera angustissima (Marchal) Frodin
    • Schefflera arboricola (Hayata) Merr.
    • Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin
    • Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
    • Schefflera vinosum (C&S)March
  • Arecaceae
    • Acrocomia cf. aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.
    • Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude
    • Archontophoenix cunninghamiana s.I H. Wendl. & Drude
    • Butia capitata (Martius) Beccart
      coco-azedinho, coco-cabeçudo
    • Butia leiospatha (Barb. Rodr.) Beccari
    • Cocos nucifera L.
      coco, coco-verde
    • Euterpe edulis Mart.
      juçara, palmito
    • Syagrus coronata (Mart.) Becc.
    • Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm.
      geriva, jarobá, jeriva
  • Asclepiadaceae
    • Asclepias curassavica L.
      cega-olho, chibança, margarida, oficial-de-sala, paina-de-sapo, pitchula-de-leite
    • Orthosia urceolata E. Fourn.
    • Oxypetalum spp
  • Asteraceae
    • Achyrocline satureioides (Lamarck) DC
    • Ageratum conyzoides L.
    • Alomia fastigiata Benth.
    • Aspilia leucoglossa Malme
    • Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze
      mal-me-quer
    • Aspilia reflexa Baker
    • Aspilia spp
    • Aster laevis L.
    • Baccharis anomala DC.
    • Baccharis articulata (Lam.) Pers.
      carqueja-branca, carqueja-doce, carquejinha
    • Baccharis axillaris DC.
      alecrim, vassoura
    • Baccharis caprariifolia DC
      alecrim-do-mato, trupichava
    • Baccharis cylindrica (Less.) DC.
    • Baccharis dracunculifolia DC.
    • Baccharis platypoda DC.
      alecrim-das-pedras
    • Baccharis punctulata DC.
      arrebentão, cambará-cheiroso, chirca-do-mato, erva-de-sant’ana, mata-pasto, rebentão
    • Baccharis semiserrata DC.
      alecrim, alecrim-do-mato
    • Baccharis tridentata Poepp. ex DC.
    • Baccharis trimera (Less.) DC.
    • Baccharis trinervis Pers.
      cambará-rebentão, casadinha-preta, casadinha-preta-de-folha-fina, erva-de-santana
    • Baccharis triplinervia DC.
    • Baccharis uncinella DC.
      alecrim, alecrim-da-serra, vassoura, vassoura-lajeana
    • Bellis perennis L.
    • Bidens pilosa L.
      picão
    • Bidens segetum Mart. ex Colla
    • Chrysanthemum frutescens L.
    • Chrysanthemum maximum Ramond
    • Cirsium vulgare (Savi) Ten.
    • Conyza floribunda Kunth
    • Coreopsis grandiflora Hogg ex Sweet
    • Coreopsis lanceolata L.
      coreópsis
    • Cosmos cf. caudatus Kunth
    • Cynara cardunculus L.
    • Dahlia spp
    • Elephantopus hirtiflorus DC.
    • Elephantopus mollis Kunth
    • Emilia sonchifolia (L.) DC.
      serrralhinha
    • Erechtites valerianifolius (Link ex Spreng.) DC.
    • Eupatorium horminoides (DC.) Baker
    • Eupatorium inulifolium Kunth
    • Eupatorium maximiliani generic SCHRADER ex DC.
    • Eupatorium squalidum DC.
    • Eupatorium vauthierianum DC
    • Eupatorium vitalbae DC
    • Gazania rigens (L.) Gaertn.
    • Gerbera jamesonii Adlam
    • Gochnatia barrosii Cabrera
    • Gochnatia pulchra Cabrera
    • Helianthus annuus L.
    • Helianthus laetiflorus Pers.
    • Heterocondylus alienus (Spreng.) Kuntze
    • Hypochaeris radicata L.
    • Jungia sellowii Less.
    • Mikania biformis DC.
    • Mikania cf. hoffmanniana Dusén
    • Mikania cf. smaragdina Dusen ex Malme
    • Mikania conferta Gardner
    • Mikania cordifolia (L.F.) Wild.
    • Mikania eriostrepta B.L. Rob.
    • Mikania pachylepis Sch. Bip. ex Baker
    • Mikania spp
    • Mikania ulei Hieron.
    • Montanoa bipinnatifida (Kunth) K. Koch
    • Mutisia coccinea A. St.-Hil.
      cambará, capitão-do-mato,, coração-de-jesus, cravo-divino, cravo-divino-branco
    • Piptocarpha axillaris (Less.) Baker
    • Piptocarpha macropoda (DC.) Baker
    • Piptocarpha oblonga (Gardner) Baker
    • Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera
      macela
    • Senecio bonariensis Hook. & Arn.
    • Senecio brasiliensis (Spreng.) Less.
    • Senecio desiderabilis Velloso
    • Senecio heterotrichius DC.
    • Senecio oleosus Vell.
    • Senecio oleraceus
    • Senecio spp
    • Solidago chilensis Meyen
      arnica-brasileira, erva-lanceta, arnica, espiga-de
    • Sonchus oleraceus L.
    • Sphagneticola trilobata (L.) Pruski
      insulina, vedélia
    • Stifftia chrysantha Mikan
    • Stilpnopappus speciosus (Less.) Baker
    • Tagetes cf. erecta L.
    • Tagetes patula L.
      cravo de defunto
    • Tithonia speciosa (Hook.) Hook. ex Griseb.
    • Trixis praestans (Vell.) Cabrera
      fumo-bravo
    • Vernonia brasiliana (Lam.) Druce
    • Vernonia cf. puberula Less.
    • Vernonia diffusa Less.
    • Vernonia ferruginea Less.
    • Vernonia grandiflora Less.
    • Vernonia petiolaris DC.
    • Vernonia polyanthes Less.
    • Vernonia rubriramea Mart. ex DC.
    • Vernonia ruficoma Schltdl. ex Baker
    • Vernonia salzmannii DC.
    • Vernonia spp
    • Vernonia warmingiana Baker
    • Wedelia paludosa DC.
  • Balsaminaceae
    • Impatiens balsamina L.
    • Impatiens sultanii Hook. f.
    • Impatiens walleriana Hook. f.
      beijo, maria-sem-vergonha
  • Begoniaceae
    • Begonia luxurians Scheidw.
    • Begonia semperflorens Link & Otto
  • Berberidaceae
    • Berberis laurina Thunb.
      espinho-de-são-joão
  • Bignoniaceae
    • Adenocalymma coriaceum A. DC.
    • Arrabidaea agnus-castus DC.
    • Arrabidaea brachypoda (DC.) Bureau
    • Arrabidaea spp
    • Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart.
      caroba-de-flor-verde, caroba-do-campo, carobinha verde, cinco chagas, fava-de-aranha, ipê-de-flor-verde, ipê-mandioca, ipê-mirim, ipê pardo, ipê-verde, pau-de-mulato
    • Distictella elongata (Vahl) Urb.
    • Jacaranda caroba (Vell.) A. DC.
      caroba, caroba muuda
    • Jacaranda mimosifolia D. Don
    • Jacaranda puberula Cham.
      caroba, carobinha
    • Lundia nitidula DC.
    • Memora pedunculata (Vell.) Miers
    • Memora peregrina (Miers) Sandwith
    • Memora spp
    • Pithecoctenium crucigerum (L.) A.H. Gentry
    • Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers
      cipó-de-são-joão
    • Spathodea campanulata P. Beauv.
    • Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb.
    • Tabebuia cf. elliptica (A. DC.) Sandwith
    • Tabebuia cf. impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.
    • Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl.
      aipe, ipe, ipe amarelo, ipe do morro, ipe tabaco, pau mulato
    • Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo
      ipe cabroe, ipe roxo, pau d’arco roxo
    • Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.
      ipe preto, ipe rosa, ipe roxo
    • Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith
      ipê branco
    • Tabebuia umbellata (Sond.) Sandwith
      ipe, ipe amarelo, ipe da vargem, ipe da varzea
    • Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth
    • Zeyheria digitalis (Vell.) Hoehne & Kuhlm.
  • Bixaceae
    • Bixa orellana L.
      colorau, urucum
  • Bombacaceae
    • Bombacopsis glabra (Pasq.) Robyns
      castanha do maranhão, embiruçu da casca lisa
    • Bombax ceiba L.
    • Ceiba erianthos (Cav.) K. Schum.
      paineira-da-praia
    • Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna
      paineira
    • Eriotheca candolleana (K. Schum.) A. Robyns
    • Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns
      paineirinha
    • Pachira cf. aquatica Aubl.
    • Pseudobombax spp
    • Pseudobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) Robyns
  • Boraginaceae
    • Cordia glabrata (Mart.) A. DC.
    • Cordia leucocephala Moric.
    • Cordia polycephala (Lam.) I.M. Johnst.
    • Cordia rufescens A. DC.
      grão-de-galo
    • Cordia superba Cham.
    • Cordia verbenacea DC.
    • Heliotropium angiospermum Murray
  • Brassicaceae
    • Brassica napus L.
    • Raphanus cf. sativus L.
    • Raphanus raphanistrum L.
    • Raphanus sativus L.
  • Bromeliaceae
    • Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm.
    • Bromelia antiacantha Bertol.
    • Dyckia maritima Baker
    • Encholirium spectabile Mart. ex Schult. f.
    • Vriesea cf. platynema Gaudich.
    • Vriesea friburgensis Mez
  • Burseraceae
    • Protium widgrenii Engl.
  • Cactaceae
    • Cereus jamacaru DC.
      mandacaru, mandacaru-de-boi, mandacaru-facheiro, mandacaru-de-faixo, cardeiro, jamacaru, jamaracurú, jumucurú, jumarucú, cumbeba, urumbeba
    • Cereus peruvianus (L.) Mill.
    • Cereus spp
    • Echinopsis oxygona (Link) Zucc. ex Pfeiff. & Otto
    • Harrisia adscendens (Gürke) Britton & Rose
      rabo-de-raposa, passa-prá-lá
    • Notocactus uebelmannianus N. Gerloff & G. Königs
    • Opuntia brunneogemmia (F. Ritter) Schlindwein
    • Opuntia inamoena K. Schum.
    • Opuntia monacantha Haw.
      urumbeba, palmatória, monducuru
    • Opuntia palmadora Britton & Rose
    • Opuntia viridirubra (F. Ritter) P.J. Braun & Esteves
  • Campanulaceae
    • Lobelia camporum Pohl
  • Cannaceae
    • Canna denudata Roscoe
  • Capparaceae
    • Capparis yco Mart.
    • Cleome spinosa Jacq.
  • Caprifoliaceae
    • Sambucus australis Cham. & Schltdl.
  • Caryocaraceae
    • Caryocar brasiliense Cambess.
      pequi
  • Caryophyllaceae
    • Silene armeria L.
      alfinete
  • Chloranthaceae
    • Hedyosmum brasiliense Miq.
  • Chrysobalanaceae
    • Chrysobalanus icaco L.
      ajurú-branco, guajiru
    • Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f.
      fruta da ema, oiti, utirana, farinha seca
    • Couepia spp
    • Hirtella ciliata Mart. & Zucc.
    • Licania humilis Cham. & Schltdl.
      marmelito-do-campo
  • Clusiaceae
    • Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc.
      pau-santo
    • Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi
      gordinha
    • Kielmeyera rubriflora Cambess.
      breu, rosa-do-campo
    • Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Triana
    • Vismia guianensis (Aubl.) Pers.
  • Cochlospermaceae
    • Cochlospermum regium (Schrank) Pilg.
  • Combretaceae
    • Quisqualis indica L.
    • Terminalia argentea Mart.
    • Terminalia australis Cambess.
      amarela, amarelinho, amarilho, sarandi amarelo, tanimbú
    • Terminalia catappa L.
      amendoeira-da-india, guarda-sol, amendoeira-da-praia, sombreiro, chapéu-de-sol,, castanha da praia, castanhola, castanhola
  • Commelinaceae
    • Commelina erecta L.
      erva-de-santa-luzia
    • Commelina virginica L.
    • Dichorisandra thyrsiflora J.C. Mikan
    • Tradescantia purpurea Boom
  • Convolvulaceae
    • Aniseia martinicensis (Jacq.) Choisy
    • Evolvulus glomeratus Nees & C. Mart.
      azulzinha
    • Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult.
      batata-brava, batatão, batatarana, salsa, salsa-brava
    • Ipomoea cairica (L.) Sweet
      campainha, corda-de-viola, corriola, enrola-semana, ipoméia, jetirana, jitirana
    • Ipomoea carnea Jacq.
      algodão-bravo, mata-cabra
    • Ipomoea cf. bahiensis Willd. ex Roem. & Schult.
    • Ipomoea cf. martii Meisn.
    • Jacquemontia confusa Meisn.
    • Jacquemontia glaucescens Choisy
    • Jacquemontia heterantha (Nees & Mart.) Hallier f.
    • Jacquemontia serrata Meisn.
    • Merremia dissecta (Jacq.) Hallier f.
    • Merremia macrocalyx (Ruiz & Pav.) O”Donell
      batatarana, jetirana
    • Merremia tomentosa Hallier
      velame
  • Crassulaceae
    • Kalanchoe waldheimii Raym.-Hamet & H. Perrier
  • Cucurbitaceae
    • Cucurbita moschata Duchesne
      jerimum
    • Cucurbita pepo L.
    • Luffa cylindrica M. Roem.
    • Sechium edule (Jacq.) Sw.
      chuchu
  • Cunoniaceae
    • Weinmannia discolor Gardner
      gramimunha-de-duas-cores
    • Weinmannia paulliniifolia Pohl
      gramimunha, gramoinha
  • Cyperaceae
    • Cyperus spp
    • Rhynchospora spp
    • Scleria bracteata Cav.
  • Dilleniaceae
    • Davilla elliptica A. St.-Hil.
    • Tetracera breyniana Schltdl.
  • Ericaceae
    • Rhododendron cf. indicum (L.) Sweet
    • Rhododendron indicum (L.) Sweet
    • Rhododendron simsii Planch.
    • Rhododendron x smithii Sweet
  • Eriocaulaceae
    • Paepalanthus paulensis Ruhland
      capipoatinga
  • Erythroxylaceae
    • Erythroxylum spp
    • Erythroxylum suberosum A.St-Hill.
      azougue-do-campo, cabelo-de-negro, galinha-choca, mercúrio-do-campo, sessenta-e-dois
    • Erythroxylum tortuosum Mart.
  • Euphorbiaceae
    • Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg.
      tapiá, tapiá-guaçu, tinteiro
    • Aleurites fordii Hemsl.
    • Croton campestris A. St.-Hil.
    • Croton cf. dracunculoides Baill.
    • Croton cf. gnaphalii Baill.
    • Croton conduplicatus Kunth
    • Croton echioides Baill.
      canela-de-velho, quebra-faca
    • Croton floribundus Spreng.
    • Croton glandulosus L.
      carvão-branco, erva peluda
    • Croton macrobothrys Baill.
      pau-sangue
    • Croton montevidensis Spreng.
    • Croton moritibensis Baill.
    • Croton priscus Croizat
    • Croton sonderianus Müll. Arg.
    • Croton spp
    • Croton thermarum Müll. Arg.
    • Dalechampia scandens L.
    • Dalechampia spp
    • Euphorbia milii Des Moul.
    • Euphorbia milii var. breonii (Nois.) Ursch & Leandri
    • Euphorbia milii var. splendens (Bojer ex Hook.) Ursch & Leandri
    • Euphorbia pulcherrima Willd. ex Klotzsch
    • Euphorbia pulcherrima – var.1 Willd. ex Klotzsch
    • Euphorbia pulcherrima – var.2 Willd. ex Klotzsch
    • Euphorbia spp
    • Jatropha mollissima (Pohl) Baill.
      pinhão
    • Manihot glaziovii Müll. Arg.
    • Maprounea guianensis Aubl.
    • Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill.
      cabeluda -do-mato, coração-de-bugre, folha miuda, sapateiro, sete casca, tabacuva; tabocuva, tamanqueira, pau de sapateiro
    • Ricinus communis L.
      carrapateira, mamona
    • Sebastiania brasiliensis Spreng.
      branquinho
    • Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. & Downs
  • Fabaceae
    • Acacia bahiensis Benth.
    • Acacia bonariensis Gillies ex Hook. & Arn.
    • Acacia caven (Molina) Molina
    • Acacia langsdorffii Benth.
    • Acacia podalyriifolia A. Cunn. ex G. Don
    • Acosmium dasycarpum (Vogel) Yakovlev
    • Adesmia riograndensis Miotto
    • Anadenanthera colubrina var. colubrina (Vell.) Brenan
    • Andira fraxinifolia Benth.
    • Andira humilis Mart. ex Benth.
    • Bauhinia bongardii Steud.
    • Bauhinia brevipes Vogel
    • Bauhinia rufa (Bong.) Steud.
    • Bauhinia spp
    • Bauhinia variegata L.
    • Bowdichia virgilioides Kunth
    • Caesalpinia bonduc (L.) Roxb.
    • Caesalpinia echinata Lam.
      ibirapitanga, pau-brasil, pau-pernambuco
    • Caesalpinia ferrea Mart.
      jucá
    • Caesalpinia peltophoroides Benth.
    • Caesalpinia pluviosa DC.
    • Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw.
    • Caesalpinia pyramidalis Tul.
    • Cajanus cajan (L.) Huth
    • Cajanus indicus L.
    • Calliandra brevipes Benth.
    • Calliandra tweediei Benth.
    • Canavalia cf. ensiformis (L.) DC.
    • Canavalia dictyota Piper
    • Cassia bicapsularis L.
    • Cassia fistula L.
    • Cassia leptophylla Vogel
    • Cassia occidentalis L.
    • Centrosema brasilianum (L.)Benth
    • Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip
    • Chamaecrista ensiformis (Vell.) H.S. Irwin & Barneby
    • Chamaecrista flexuosa (L.) Greene
    • Chamaecrista nictitans (L.) Moench
    • Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S. Irwin & Barneby
    • Chamaecrista spp
    • Chamaecrista vestita (Vogel) H.S. Irwin & Barneby
    • Clitoria fairchildiana R.A. Howard
    • Clitoria spp
    • Copaifera langsdorffi Desf.
    • Crotalaria cf. pallida Aiton
    • Crotalaria incana L.
      chocalho-de-cascavel, guizo-de-cascavel
    • Crotalaria juncea L.
      cascaveleira, manduvira
    • Crotalaria mucronata Desv.
    • Crotalaria pallida Aiton
    • Crotalaria retusa L.
    • Crotalaria spp
    • Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme
      crista-de-galo, suinã
    • Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth.
      jacarandá-caviuna, jacarandá-da-bahia
    • Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.
    • Desmodium incanum DC.
    • Desmodium leiocarpum (Spreng.) G. Don
    • Desmodium pachyrrhizum Vogel
    • Dioclea grandiflora Mart. ex Benth.
      mucunã, olho-de-boi
    • Dioclea virgata (Rich.) Amshoff
    • Erythrina crista-galli L.
    • Erythrina speciosa Andrews
      mulungu-do-litoral
    • Erythrina velutina Willd.
      mulungu
    • Glycyrrhiza glabra L.
    • Indigofera spp
    • Inga affinis DC.
    • Inga sessilis (Vell.) Mart.
      ingá ferradura, ingá macaco
    • Inga vera Willd.
    • Lablab purpureus (L.) Sweet
    • Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit
    • Lonchocarpus cultratus (Vell.) A.M.G. Azevedo & H.C. Lima
      embira-de-sapo, envira piaca
    • Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.
      jacarandá-bico-de-pato, tapa-tripa
    • Mimosa arenosa (Willd.) Poir.
    • Mimosa dolens var. acerba (Benth.) Barneby
    • Mimosa obtusifolia Willd.
    • Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth.
      jurema-branca, jureminha
    • Mimosa pudica L.
    • Mimosa rixosa Mart.
    • Mimosa scabrella Benth.
      bracaatinga
    • Mimosa sensitiva L.
    • Mimosa trachycarpa Benth.
    • Parkia platycephala Benth.
      fava-de-bolota
    • Peltogyne pauciflora Benth.
    • Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
    • Periandra mediterranea (Vell.) Taub.
      alcaçuz
    • Phaseolus vulgaris L.
    • Prosopis juliflora (Sw.) DC.
    • Schizolobium denudatum
    • Senna alata (L.) Roxb.
    • Senna aversiflora (Herb.) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna bicapsularis (L.) Roxb.
    • Senna corymbosa (Lam.) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S. Irwin & Barneby
      manduirana
    • Senna macranthera var. micans (Nees) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna rizzinii H.S. Irwin & Barneby
    • Senna rostrata (Mart.) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna rugosa (G. Don) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna siamea (Lam.) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna spectabilis var. excelsa (Schrad.) H.S. Irwin & Barneby
    • Senna spp
    • Sophora tomentosa L.
    • Stryphnodendron obovatum Benth.
    • Stryphnodendron polyphyllum Mart.
    • Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw.
    • Tamarindus indica L.
      tamarindo
    • Tipuana tipu (Benth.) Kuntze
      pau sangue
    • Vigna cf. peduncularis (Kunth) Fawc. & Rendle
    • Vigna halophila (Piper) Maréchal, Mascherpa & Stainier
    • Vigna spp
  • Flacourtiaceae
    • Casearia sylvestris Sw.
      guaçatonga, pau-de-lagarto
  • Geraniaceae
    • Pelargonium peltatum (L.) L”Hér.
  • Gesneriaceae
    • Gloxinia sylvatica (Kunth) Wiehler
  • Iridaceae
    • Belamcanda chinensis (L.) DC.
    • Dietes vegeta (L.) N.E. Br.
    • Gladiolus hortulanus L.H. Bailey.
    • Herbertia pulchella Sweet
    • Iris germanica L.
  • Krameriaceae
    • Krameria tomentosa A.St.-Hill.
      carrapicho de cavalo
  • Lamiaceae
    • Cunila microcephala Benth.
    • Glechon thymoides Spreng.
    • Hyptis cana Pohl ex Benth.
    • Hyptis lippioides Pohl. ex.Benth.
    • Hyptis marrubioides Epling.
    • Hyptis mutabilis (Rich.) Briq.
    • Hyptis rugosa Benth.
    • Hyptis spp
    • Leonurus sibiricus L.
    • Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze.
    • Ocimum nudicaule Benth.
    • Ocimum spp
    • Ocimum tab. anexo
    • Plectranthus cf.barbatus Andrews.
    • Salvia guaranitica A. St.-Hil. ex Benth.
    • Salvia splendens Sellow ex Wied-Neuw.
    • Solenostemon scutellarioides (L.) Codd.
    • Tetradenia riparia (Hochst.) Codd.
  • Lauraceae
    • Aiouea cf. trinervis Meisn.
    • Cassytha americana Meisn.
      cipó-chumbo
    • Ocotea dispersa (Nees) Mez.
    • Ocotea glaziovii Mez.
    • Ocotea puberula (Rich.) Nees.
      canela-babosa, canela-gosmenta, louro, louro-abacate
    • Persea americana Mill.
  • Lecythidaceae
    • Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.
      biriba, biriba-branca, biriba-preta, tauari-sinho
  • Liliaceae
    • Aloe spp
    • Asparagus s.I
    • Cordyline terminalis (L.) Kunth
    • Dracaena fragrans (L.) Ker Gawl.
    • Hemerocallis flava (L.) L.
    • Hemerocallis fulva (L.) L.
    • Kniphofia uvaria (L.) Hook.
    • Lilium longiflorum Thunb.
      lírio
    • Nothoscordum gaudichaudianum Kunth
    • Yucca filamentosa L.
  • Loganiaceae
    • Buddleja brasiliensis Jacq. ex Spreng.
    • Buddleja stachyoides Cham. & Schltdl.
    • Buddleja thyrsoides Lam.
  • Loranthaceae
    • Ligaria cuneifolia (Ruiz & Pav.) Tiegh.
    • Notanthera acutifolius
    • Psittacanthus dichrous Mart.
    • Struthanthus staphylinus Mart.
    • Struthanthus uraguensis G. Don
  • Lythraceae
    • Cuphea flava Spreng.
    • Cuphea racemosa (L. f.) Spreng.
    • Cuphea spp
    • Diplusodon villosus Pohl.
    • Heimia myrtifolia Cham. & Schltdl.
    • Lafoensia pacari A. St.-Hil.
      candeia-de-caju, dedaleira-amarela, mangaba-brava, pacari, pacari-do-mato, pacari-do-sertão
    • Lagerstroemia indica L.
    • Lagerstroemia speciosa (L.) Pers.
  • Magnoliaceae
    • Magnolia champaca (L.) Baill. ex Pierre.
  • Malpighiaceae
    • Banisteriopsis adenopoda (A. Juss.) B. Gates
    • Banisteriopsis anisandra (A. Juss.) B. Gates
    • Banisteriopsis argyrophylla (A. Juss.) B. Gates
    • Banisteriopsis laevifolia (A. Juss.) B. Gates
    • Banisteriopsis pubipetala (A. Juss.) Cuatrec.
    • Banisteriopsis spp
    • Brachypteris paralias (Juss.) Mutch.
    • Byrsonima argyrophyla Juss.
    • Byrsonima cf. cydoniifolia A. Juss.
    • Byrsonima coccolobifolia Kunth
    • Byrsonima crassa Nied.
    • Byrsonima crassifolia (L.) Kunth
    • Byrsonima gardneriana A. Juss.
    • Byrsonima intermedia A. Juss.
    • Byrsonima lancifolia A. Juss.
    • Byrsonima ligustrifolia Saint-Hilaire
    • Byrsonima sericea DC.
    • Byrsonima spp
    • Heteropterys byrsonimifolia A. Juss.
    • Hiraea cuneata Griseb.
    • Lophanthera lactescens Ducke
      chuva de ouro
    • Malpighia emarginata DC.
    • Mascagnia cordifolia (A. Juss.) Griseb.
    • Peixotoa tomentosa A. Juss.
    • Stigmaphyllon paralias A. Juss.
    • Stigmaphyllon rotundifolium A. Juss.
    • Tetrapterys spp
  • Malvaceae
    • Abutilon amoenum K. Schum.
    • Abutilon bedfordianum (Hook) A. St.-Hil. & Naudin
    • Abutilon spp
    • Hibiscus rosa-sinensis L.
    • Hibiscus sabdariffa L.
    • Malvastrum coromandelianum (L.) Garcke
    • Malvastrum tomentosum (L.) S.R. Hill
    • Malvaviscus arboreus Cav.
    • Modiolastrum lateritum (Hook.) Krapov.
    • Pavonia communis A. St.-Hil.
    • Pavonia sepium A. St.-Hil.
    • Pavonia spp
    • Sida micrantha A. St.-Hil.
    • Sida paniculata L.
    • Sida rhombifolia L.
    • Sida salzmannii Monteiro
    • Urena lobata L.
    • Wissadula glechomatifolia R.E. Fr.
  • Marcgraviaceae
    • Marcgravia polyantha Delpino
    • Norantea brasiliensis Choisy
  • Melastomataceae
    • Comolia veronicaefolia Benth.
    • Huberia semiserrata DC.
    • Lavoisiera cordata Cogn. ex Glaz.
    • Leandra cf. involucrata DC.
    • Miconia albicans (Sw.) Triana
    • Miconia fallax DC.
    • Miconia langsdorffii Cogn.
    • Miconia stenostachya DC.
    • Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn.
    • Tibouchina aff. fothergillae Cogn.
    • Tibouchina cf. granulosa (Desr.) Cogn.
    • Tibouchina grandifolia Cogn.
    • Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.
      quaresmeira
    • Tibouchina holosericea Baill.
    • Tibouchina moricandiana Baill.
    • Tibouchina mutabilis Cogn.
    • Tibouchina pulchra Cogn.
    • Tibouchina ramboi Brade
    • Tibouchina scaberrima Cogn.
    • Tibouchina sellowiana Cogn.
  • Meliaceae
    • Cabralea canjerana (Vell.) Mart.
    • Melia azedarach L.
      sinamomo
  • Moraceae
    • Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud.
    • Morus alba L.
    • Morus nigra L.
  • Moringaceae
    • Moringa spp
  • Musaceae
    • Musa spp
    • Strelitzia reginae Aiton
    • Strelitzia spp
  • Myrsinaceae
    • Rapanea gardneriana (A. DC.) Mez
    • Rapanea guianensis Aubl.
    • Rapanea umbellata (Mart.) Mez
  • Myrtaceae
    • Acca sellowiana (O. Berg) Burret
    • Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg
    • Callistemon citrinus (Curtis) Skeels
    • Campomanesia aromatica (Aubl.) Griseb.
    • Campomanesia aurea O. Berg
    • Campomanesia cambessedeana O. Berg
    • Campomanesia pubescens (DC.) O. Berg
    • Campomanesia xanthocarpa O. Berg
    • Eucalyptus blakelyi Maiden
    • Eucalyptus robusta Sm.
    • Eucalyptus spp.
    • Eugenia cf. uniflora L.
    • Eugenia involucrata DC.
    • Eugenia jambos L.
    • Eugenia malaccensis L.
    • Eugenia oblongata O. Berg
      orelha-de-mula
    • Eugenia punicifolia (Kunth) DC.
    • Eugenia stipitata McVaugh
    • Eugenia uniflora L.
      pitangueira
    • Myrcia fallax (Rich.) DC.
    • Myrcia largipes
    • Myrcia lingua (O. Berg) Mattos & D. Legrand
    • Myrcia paniculata (Jacq.) Krug & Urb.
    • Myrcia pubipetala Miq.
    • Myrcia rostrata DC.
    • Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
    • Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg
    • Myrciaria ciliolata (Cambess.) O. Berg
    • Myrrhinium atropurpureum Schott
    • Psidium araca Raddi
    • Psidium guajava L.
      goiaba
    • Psidium incanescens Mart. ex DC.
    • Psidium oligospermum DC.
    • Psidium spp
    • Syzygium jambos (L.) Alston
  • Nyctaginaceae
    • Boerhavia diffusa L.
      erva-tostão, pega-pinto
    • Bougainvillea spectabilis Willd.
      três-marias, primavera, tapirica, roseira-do-mato
    • Guapira opposita (Vell.) Reitz
      cebola, ciriba, farinha-seca, maria mole, pau-piranha
    • Guapira pernambucensis (Casar.) Lundell
      farinha-seca, farinha-seca-do-litoral, mangue
    • Nymphaea mexicana Zucc.
  • Ochnaceae
    • Ouratea semiserrata (Mart. & Nees) Engl.
      caju-bravo
    • Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl.
    • Sauvagesia spp
  • Olacaceae
    • Heisteria silvianii Schwacke
    • Ximenia americana L.
  • Oleaceae
    • Ligustrum cf. lucidum W.T. Aiton
  • Onagraceae
    • Fuchsia regia (Vell.) Munz
      brinco de princesa
    • Ludwigia elegans (Cambess.) H. Hara
      cruz-de-malta
    • Ludwigia peruviana (L.) H. Hara
    • Ludwigia spp
  • Oxalidaceae
    • Averrhoa carambola L.
      carambola
    • Oxalis physocalyx Zucc. ex Progel
    • Oxalis sellowiana Zucc.
  • Passifloraceae
    • Passiflora alata Curtis
      maracujá-açú, maracujá-doce
    • Passiflora caerulea Lour. ex DC.
      maracujá-azul, maracujá-de-cobra
    • Passiflora foetida L.
    • Passiflora spp
    • Passiflora spp.
    • Passiflora subrotunda Mast.
      maracujá-de-praia, maracujá-de-rato
  • Phytolaccaceae
    • Microtea scabrida Urb.
    • Petiveria alliacea L.
      guiné, erva guiné, mucuracá, tipí
  • Plantaginaceae
    • Plantago lanceolata L.
  • Plumbaginaceae
    • Plumbago capensis Thunb.
  • Poaceae
    • Axonopus barbigerus Hitchc.
    • Brachiaria mutica (Forssk.) Stapf
    • Brachiaria spp
    • Echinolaena inflexa (Poir.) Chase
      capim-flexa, capim-flexinha
    • Paspalum notatum Alain ex Flüggé
      grama batatais, grama forquilha
    • Rhynchelytrum roseum (Nees) Stapf & C.E. Hubb.
    • Zea mays L.
      milho
  • Polemoniaceae
    • Phlox drummondii Hook.
  • Polygalaceae
    • Ruprechtia laxiflora Meisn.
  • Polygonaceae
    • Antigonon guatimalense Meisn.
    • Antigonon leptopus Hook. & Arn.
    • Coccoloba aff. ovata Benth.
    • Coccoloba alnifolia Casar.
      pau-de-estalo, cabuçu,
    • Coccoloba arborescens R.A. Howard
      cipó-ninfolia, cipó-pau
    • Coccoloba martii Meisn.
    • Coccoloba mollis Casar.
      coaçu, folha larga, novateiro, pajeú, pau-jaú
    • Coccoloba ramosissima Wedd.
    • Polygonum acre Lam.
    • Polygonum capitatum Buch.-Ham. ex D. Don
    • Polygonum persicarioides Kunth
    • Polygonum punctatum Elliott
      erva-de-bicho
    • Polygonum spp
    • Ruprechtia laxiflora Meisn.
    • Triplaris surinamensis Cham.
  • Pontederiaceae
    • Eichhornia paniculata (Spreng.) Solms
      baronesa
  • Portulacaceae
    • Portulaca elatior Mart. ex Rohrb.
    • Portulaca grandiflora Hook.
    • Talinum patens (L.) Willd.
  • Proteaceae
    • Grevillea banksii R. Br.
    • Grevillea robusta A. Cunn. ex R. Br.
    • Panopsis spp
    • Roupala montana Aubl.
      carne de vaca, carvalho vermelha
  • Punicaceae
    • Punica granatum L.
  • Ranunculaceae
    • Delphinium spp
  • Rhamnaceae
    • Discaria americana Gillies & Hook.
      caaró, quina
    • Hovenia dulcis Thunb.
      mata fome, passa japonesa, uva-do-japão
    • Rhamnidium elaeocarpum Reissek
      cafezinho, saguragi amarelo
    • Rhamnus sphaerosperma Sw.
    • Ziziphus cotinifolia Reissek
      joazeiro, juazeiro
    • Ziziphus joazeiro Mart.
      joazeiro, juazeiro
  • Rosaceae
    • Prunus persica (L.) Batsch
      pessegueiro
    • Prunus sellowii Koehne
    • Rosa chinensis Jacq.
    • Rosa spp
    • Rubus rosifolius Sm.
  • Rubiaceae
    • Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum.
    • Alibertia spp
    • Borreria radula
    • Borreria scabiosoides Cham. & Schltdl.
    • Borreria suaveolens G. Mey.
    • Borreria verticillata (L.) G. Mey.
    • Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg.
    • Declieuxia dusenii Standl.
    • Diodia apiculata (Willd. ex Roem. & Schult.) K. Schum.
    • Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K. Schum.
    • Genipa americana L.
      genipapo
    • Guettarda platypoda DC.
    • Ixora coccinea L.
      ixora
    • Machaonia spinosa Cham. & Schltdl.
    • Manettia cordifolia Mart.
      coral
    • Palicourea rigida Kunth
    • Pentas lanceolata (Forssk.) Deflers
    • Psychotria barbiflora DC.
    • Psychotria cf. carthagenensis Jacq.
    • Psychotria cf. vellosiana Benth.
    • Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud.
    • Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum.
      genipapo-bravo
    • Tocoyena sellowiana (Cham. & Schltdl.) K. Schum.
      jenipaparana
  • Rutaceae
    • Citrus limon (L.) Burm. f.
    • Citrus paradisi Macfad.
    • Citrus sinensis (L.) Osbeck
    • Citrus spp.
    • Murraya spp
    • Zanthoxylum rhoifolium Lam.
      carne-de-anta, espinho-de-vintém, juva, juvevê, laranjeira-brava, laranjinha, limãozinho, mamica-de-cadela, mamica-de-porca, pau-de-cachorro, tamanqueira-de-espinho, tamanqueira-limão, tamanqueiro(a), tambatarão, tembetaru, teta-de-cadela, tinguaciba
  • Sapindaceae
    • Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk.
      baga-de-morcego, canhou, chal-chal, fruta de paraó, fruto-de-pombo, fruto-do-rei, murici-brava, murta-vermelha, perta-cu, três-folhas-do-mato, vacum, vacunzinho
    • Allophylus petiolulatus Radlk.
      baga-de-morcego, fruta-de-paraó, timbó-mirim, três-folhas-do-mato, trevo-da-serra, vacum
    • Cardiospermum corindum L.
      balãozinho, chumbinho
    • Cupania revoluta Rolfe
    • Cupania vernalis Cambess.
      arco-de-barril, rabo-de-bugio
    • Cupania zanthoxyloides Cambess.
      camboatá, pau-d’arco-da-folha-dura
    • Harpullia arborea Radkl.
    • Matayba elaeagnoides Radlk.
      aroeira-branca, camboatá, camboatá-branco, craguatã, crangoatã, crangoatá-branco, cuvantã, mataiba, miguel-pintado, pau-de-pombo
    • Matayba guianensis Aubl.
      batabaiba, brazeiro, camboatã, camboatá-branco, canela-de-negro, mataiba, olho-de-cotia, pau-da-digestão
    • Paullinia seminuda Radlk.
      cipó cururú, timbó
    • Serjania caracasana (Jacq.) Willd.
      cipó leiteiro, timbó
    • Serjania communis Cambess.
      cipó-timbó-mirim, timbó
    • Serjania erecta Radlk.
      timbó
    • Serjania lethalis A. St.-Hil.
      cipó-timbó, timbó
    • Serjania reticulata Cambess.
      cipó timbó, timbó vermelho
    • Serjania salzmanniana Schltr.
    • Serjania spp
    • Talisia spp
  • Sapotaceae
    • Bumelia sartorum Mart.
    • Manilkara achras (Mill.) Fosberg
    • Pouteria torta (Mart.) Radlk.
      grão-de-galo, guapeva
  • Scrophulariaceae
    • Agalinis communis (Cham. & Schltdl.) D”Arcy
    • Russelia equisetiformis Schltdl. & Cham.
  • Solanaceae
    • Acnistus arborescens (L.) Schltdl.
    • Brunfelsia cf. uniflora (Pohl) D. Don
    • Brunfelsia spp
    • Cestrum spp
    • Datura suaveolens Humb. & Bonpl. ex Willd.
    • Nicotiana glauca Graham
    • Nicotiana langsdorffii Weinmann
    • Nicotiana tabacum L.
      fumo, tabaco
    • Solanum corymbiflorum (Sendtn.) Bohs
      baga-de-veado
    • Solanum grandiflorum Ruiz & Pav.
    • Solanum lycocarpum A. St.-Hil.
    • Solanum paludosum Moric.
    • Solanum paniculatum L.
  • Sterculiaceae
    • Dombeya burgessiae Gerrard ex Harv.
    • Dombeya calantha K. Schum.
    • Dombeya wallichii (Lindl.) K. Schum.
    • Helicteres brevispira A. St.-Hil.
    • Melochia tomentosa L.
    • Waltheria indica L.
  • Styracaceae
    • Styrax camporum Pohl
    • Styrax leprosus Hook. & Arn.
  • Symplocaceae
    • Symplocos uniflora (Pohl) Benth.
      beira-mato-da-flor-branca, cangalha, caujuja, caúna-do-mato, cinzeira, coana, congonha, congonha-falsa, congonha-miúda, jasmim-do-mato, laranjeira-do-mato, laranjinha-do-mato, maria-mole, maria-mole-branca, maria-mole-de-flor-branca, maria-mole-de-flor-rosa, maria-mole-do-banhado, pau, pau-cangalha, pau-de-cangalha, sete-sangrias, sete-sangrias-do-banhado
  • Theaceae
    • Camellia japonica L.
    • Camellia sinensis (L.) Kuntze
    • Gordonia semiserrata (Nees) Spreng.
  • Thymelaeaceae
    • Daphnopsis gemmiflora (Miers) Domke
    • Daphnopsis racemosa Griseb.
      embira-de-sapo, embira-pimenta
  • Tiliaceae
    • Heliocarpus americanus L.
    • Luehea divaricata Mart.
    • Luehea grandiflora Mart.
      açoita-cavalo, fruta-de-cavalo
    • Luehea speciosa Willd.
  • Tropaeolaceae
    • Tropaeolum majus L.
  • Turneraceae
    • Piriqueta racemosa (Jacq.) Sweet
      asedinha, malva de botao
    • Turnera cf. ulmifolia L.
    • Turnera spp
    • Turnera subulata Sm.
      boa noite, chanana, onze horas
    • Turnera ulmifolia L.
  • Typhaceae
    • Typha angustifolia L.
  • Ulmaceae
    • Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg.
      cipó farinha seca, cipó laranjinha, grão de galo, gumbixava
    • Trema micrantha (L.) Blume
      candiúba, crindiúva
  • Valerianaceae
    • Valeriana scandens L.
  • Velloziaceae
    • Vellozia spp
  • Verbenaceae
    • Aegiphila klotzkiana Cham.
    • Aegiphila lhotskiana Cham.
    • Aegiphila sellowiana Cham.
    • Aloysia spp
    • Duranta repens L.
    • Duranta spp
    • Glandularia pulchella (Sweet) Tronc.
    • Lantana camara L.
      camara
    • Lantana radula Sw.
    • Lippia lupulina Cham.
    • Lippia salviifolia Cham.
    • Lippia velutina Schauer
    • Petrea volubilis L.
    • Verbena peruviana (L.) Britton
    • Vitex gardneriana Schauer.
    • Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke
  • Vitaceae
    • Cissus simsiana Schult. & Schult. f.
  • Vochysiaceae
    • Qualea grandiflora Mart.
    • Qualea parviflora Mart.
    • Salvertia convallariodora A. St.-Hil.
      bananeira do campo, folha larga
    • Vochysia cinnamomea Pohl
    • Vochysia magnifica Warm.
      pau novo
    • Vochysia rufa Mart.
    • Vochysia tucanorum Mart.
      pau de tucano
  • Winteraceae
    • Drimys brasiliensis Miers
  • Zingiberaceae
    • Hedychium coronarium J. König


Abelhas sem ferrão – Abelha-Limão (Lestrimelitta limao)

abelha-limao-cursos-cpt

 

Lestrimelitta limao é popularmente conhecida como Iraxim, Iratim, Arancim, Aratim, Canudo, Sete-Portas, Limão, Limão-Canudo e Abelha-Limão (por exalar um notável cheiro de limão). É uma abelha social da subfamília dos meliponíneos. Constrói um grande ninho de barro, preso entre os galhos, com entrada tubiforme. É uma espécie pilhadora, vivendo exclusivamente do saque a outros ninhos. A Abelha-Limão só sobrevive em áreas onde haja grande densidade de ninhos de outras espécies.

O sucesso no ataque a outras colônias dá-se por liberação de terpenoides voláteis, das secreções cefálicas (das glândulas mandibulares), que provocam a dispersão dos indivíduos da colônia hospedeira e a consequente pilhagem. Por isso, o cheiro semelhante a limão que estas abelhas exalam, que a faz receber o nome popular de Abelha-Limão.

Ocorrência

Abelha-Limão é encontrada na Bahia, em Minas Gerais, Paraná e em São Paulo.

Morfologia

A espécie mede cerca de 7 mm de comprimento, tem o corpo ligeiramente alongado e a coloração pardo-escura.

Ninho

A entrada do ninho da Abelha-Limão apresenta protuberâncias de cerume, que são abertas pelas operárias, no período da manhã, e fechadas, ao anoitecer. Na saída do ninho, há vários pitos, em forma de dedos, mas apenas um está ativo. Esta é uma tática de defesa contra predadores, como formigas, entre outros.  Se o pito de saída desta abelha for destruído, logo em seguida outro começa a surgir, pois a Abelha-Limão gosta de várias opções de saída.  Como esta abelha vive do roubo, os pitos alternativos são um indício de que ela realmente é uma ladra, pois são um meio de fuga.

Mel

O mel produzido pela Lestrimelitta limao é considerado tóxico e perigoso, se consumido pelo homem, em razão das secreções tóxicas das glândulas mandibulares dessa abelha.

Comportamento cleptobiótico

Lestrimelitta limao é considerada uma abelha pilhadora ou cleptobiótica, ou seja, saqueia os ninhos de outras espécies para retirar o mel, o pólen e a cera, armazenados nas colmeias alheias.  Isso porque as operárias da Abelha-Limão não possuem corbícula, órgão localizado na tíbia posterior para o transporte de pólen e de outros materiais utilizados na estrutura do ninho. Ao saquear outras colmeias, essas operárias liberam substâncias voláteis, produzidas por suas glândulas mandibulares, que confundem a comunicação entre as abelhas da colmeia hospedeira, provocando a sua dispersão. Assim, as pilhadoras conseguem saquear os ninhos, levando o produto do saque, nos seus papos, até os seus próprios ninhos.

 

Por Andréa Oliveira.

Fontes: Embrapa, USP, WebBee,  Wikipédia e CPT

 

 

Abelhas sem ferrão – Bieira (Mourella careulea)

É um meliponíneo que nidifica em cavidades no solo em áreas arbustivas abertas associadas a cultivos agrícolas. Existe uma tese de doutorado de Juliana Teixeira que foi defendida em Ribeirão Preto sobre esta abelha.

Tese Juliana Teixeira

Ocorrência

Esta é uma abelha encontrada  Argentina (Misiones); Brazil (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina); Paraguay (Alto Paraná, Guairá, Itapúa); Uruguay (Montevideo).

Mourella caerulea: mirim de chão ou bieira, abelha pequena com brilho metálico verde azulado na cabeça e tórax. Nidifica no solo ou em espaços entre as raízes de plantas e a entrada é um pequeno orifício na superfície do solo (WITTER e BLOCHTEIN, 2009).

Nest architecture and distribution of the primitive stingless bee, Mourella caerulea(hymenoptera, apidae, meliponinae): Evidence for the origin of plebeia (s. lat.) on the gondwana continent 

OvipositionBehaviorand RelatedAspectsof the StinglessBees XIV. Plebeia(Mouretta) caerulea, with Comparative Notes on the Evolution of the Oviposition Patterns (Apidae,Meliponinae)

http://ci.nii.ac.jp/naid/110004022031/en

 

 

ABELHAS SEM FERRÃO – ARQUIVOS INTERESSANTES  New

 

ABELHAS NATIVAS – ABELHAS SEM FERRÃO – STINGLESS BEES – LINKS INTERESSANTES  New

 

DOWNLOADS EM MELIPONICULTURA  New

 

ABELHAS SEM FERRÃO – LINKS EBAH  New

 

LISTA DE PLANTAS VISITADAS POR MELIPONÍNEOS New

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sobre Junior

Cristão, amante da Natureza, feliz.
Esse post foi publicado em Meliponíneos, stingless bee e marcado , , , , , . Guardar link permanente.

43 respostas para ABELHAS SEM FERRÃO, DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES, PLANTAS VISITADAS – STINGLESS BEES, DESCRIPTION OF SPECIES, PLANTS VISITED

  1. maurilio rinco dias disse:

    gostei da matéria, mas ressalto que no livro do cientisya Paulo nogueira Neto ele não aconselha consumir o mel da irapuã, por causa das fezes de animais que ela coleta, isso contamina seus produtos. maurílio

  2. Reginaldo Sampaio da Silva disse:

    Abelha limao tem em Sao Paulo?

  3. Cleide Braz disse:

    Não tenho certeza se os ninhos que tem no meu quintal são de tubuna, irapuã ou boca de sapo. Devo me preocupar e pensar em retirá-los? São três ninhos e relativamente próximos à porta da minha cozinha, se fizerem mais um ninho já estarão na varanda.

  4. Gostaria de saber que espécie possa ser.Abelha de cor preta, em oco de Cedro a uns 4 m de altura.Entrada bastante ampla,na base. O conjunto é de cor preta claro, com salienças tipo agulhas para fora.

    • Junior disse:

      Bom dia Nestor,

      Para que se possa ter uma identificação segura das abelhas é necessário termos mais informações qual árvore encontra-se o ninho, fotos ou mesmo espécimes para comparação das abelhas, comportamento como horário de saída e retorno ao ninho, local onde está o ninho (estado). Pelas características que você descreveu eu poderia arriscar que fosse uma abelha limão ou iratim, abelha esta com uma característica não desejavel pelos criadores, é uma abelha que saqueia as colônias de outras espécies em busca de mel já que elas não visitam flores. Mas pode ser também que seja uma outra espécie como tubuna ou irapuá.
      Dê uma olhada em e faça uma pesquisa no guia ilustrado das abelhas sem ferrão (http://wp.me/pWJiA-t8), depois comente qual abelha encontrou.
      Abraço

      Junior

  5. danny kufner disse:

    Boa tarde. Gostaria de mandar umas fotos de umas mirins que encontrei por whats. Tem possibilidades? Obrigado.

    • Junior disse:

      Olá Danny,

      Pelo que percebi nas fotos, são todos machos de jataí. Eles estão agrupados na entrada da caixa, aguardam a saída da princesa para o voo nupcial.
      Abraço

      Junior

  6. fabiano correia disse:

    eu tenho uma especie no meu quintal parecida com a marmelada amarela so que mas escura
    queria saber qual era

    • Junior disse:

      Boa tarde Fabiano,

      Temos mais de 200 espécies de abelhas sem ferrão e não é muito fácil identifica-las. O mais efetivo seria você conversar com meliponicultores da tua região e eles poderem ir até o local e identificar. O gênero da Frieseomelitta que é da marmelada amarela possui 16 espécies https://en.wikipedia.org/wiki/Frieseomelitta
      Este site também traz algumas características que podem ajudar a identificar http://www.webbee.org.br/beetaxon/ . Procure também nas imagens e características da espécie para saber que espécie pode ser.
      Abraço

      Junior

  7. adalbert disse:

    muito bom!!!

  8. Fernanda disse:

    Abelha preta, não é pequena tomando conta de uma parede de tijolos(do tipo da cor laranja). Pode ser a tal de Irai? É a especie que fecha com as características que eu vi. Elas também fazem um zumbido meio alto.

    • Fernanda disse:

      Consegui olhar uma de perto, o abdômem tem listras amarelas bem finas, mas que não se interrompem (pelo menos não nas costas).

      • Junior disse:

        Bom dia Fernanda,

        O ideal seria se você conseguisse tirar uma foto, vou te mandar um e-mail e se você conseguir me mande algumas. Pode ser que aí a gente consiga identificar.
        Abraço

        Junior

  9. Pingback: Ultimamente // adeus 2016 oi 2017 // Fugere Urben - Mayo Trips

  10. Rogerio de lima disse:

    apenas faltou uma de minha regiao a mourella ..nome popular bieirapois pois pouco se sabe desta especie e provavelmente entrara em estinçao antes de ser estudada

    • Junior disse:

      Boa tarde Rogério,

      Obrigado pela sugestão, consegui e postei algumas informações e também uma tese de doutorado sobre ela. Se tiveres mais informações agradeço informar
      Abraço

      Junior

  11. Pingback: Abejas sin aguijón que dan miel:meliponas | blog no oficial

  12. Ola!! acabei de capturar um enxame de abelhas pretas, ja as identifiquei como jataí negra, a scaura, voce nao fala sobre elas, me enteressa muito!!

    quanto a essa pagina aqui, por ser tao extensa, seria muito interessante se voce pudesse transformar aquela lista dos nomes das abelhas que está no inicio da pagina, em ancoras para os seus respectivos artigos aqui em baixo, seu conteudo é rico, e se fosse um pouco mais confortavel, ficaria ainda melhor!!

    • Junior disse:

      Boa tarde Oseias,

      Obrigado pelas sugestões vou implantar assim que possível.
      Com relação a descrição da Scaura, posso te sugerir visitar http://wp.me/pWJiA-1MB onde nos três primeiros documentos poderás encontrar informações sobe a espécie.
      Abraço

      Junior

  13. Raul A. Ramos disse:

    WOW 10 todo esse material, obrigado. apesar de tr em todos seria a quantidade de mel produzida por ano, a quantidade de informação agrega muito conhecimento.
    Parabens pelo seu trabalho.

  14. Erick de sá Oliveira disse:

    Tenho um enxame de abelhas como posso endetificar?
    Obs:Não achei nessas que estão listadas

    • Junior disse:

      Boa tarde Erick,

      Existem cerca de 300 espécies no Brasil, o ideal seria você conversar com algum criador da tua cidade que tenha experiência ou mesmo associação que eles poderiam fazer uma visita en loco e dizer para você qual espécie se trata ou então através de fotos.
      Boa sorte Junior

  15. Luis Fernando disse:

    Gostaria de saber que espécie de abelha nativa fez ninho na entrada de minha casa. Não é limão visto que algumas tinha pólen nas “cestas” das patas. São 19h e elas estão começando a fechar o tubo da entrada. Elas abrem pela manhã. Ficam muitas sentinelas (8 a 10} na beirada do tubo, o tempo todo. São minúsculas, escuras, com cerca de 5mm. O tubo tem cerca de 15mm de diâmetro e 35mm de comprimento. Mas o mais intrigante e o que está me confundindo é que os olhos são verde-amarelados. São bem ativas durante odia, com um entra-e-sai ininterrupto. Esse ninho existe há uns cinco anos. Se tiverem um e-mail, posso mandar fotos.

  16. carraro.ervalino@gmail.com disse:

    Esta publicação na internet, tem em livro e onde posso comprar?

    • Junior disse:

      Boa noite Carraro

      Eu não sei se tem imprensa essas informações, eu compilei de alguns sites porque achei importante para quem gosta das abelhas nativas.
      Um abraço

      Junior

  17. Rosicler disse:

    Olá amei seu blog. Sou professora de´Língua Portuguesa e sou apaixonada pelas abelhas sem ferrão. Eu tenho fotos e vídeos de abelhas num limoeiro e gostaria de saber se ela é Apis ou sem ferrão, como posso enviar essa foto pra vc? Por favor, me ajude!

  18. Michele Costa disse:

    Olá boa noite!
    Adorei todo o conteúdo, no entanto estou fazendo um tcc e gostaria que vc me passasse os sites de onde tirou as informações ou me informasse seu sobrenome para eu poder fazer a citação do conteúdo.
    Obrigada!

    • Junior disse:

      Bom dia Michele
      Creio que em quase 100% dos posts coloquei no final a fonte pesquisada.
      Me chamo Humberto Bernardes Junior
      Tenha um ótimo trabalho e desculpe a demora na minha resposta.

      • Fabio Nogueira Santos disse:

        Olá Humberto! Queria tirar uma dúvida sobre uma abelha sem ferrão que vimos aqui – mas não consegui compará-la a nenhuma das fotos acima (ou deixei passar e não percebi 😅)

        Como posso te mandar uma foto dela?

        Parabéns pelo blog, obrigado pelas infos dispostas aqui e um grande abraço! 🙌🏼

  19. Bruno disse:

    Seu blog é muito bom, Junior. Parabéns!

  20. Nayara disse:

    Olá Humberto, tenho uma foto de uma abelha que não consegui identificar. Posso te enviar a foto para você dar uma olhada e ver se você
    sabe qual é?

  21. UILIO OLIVEIRA SILVA disse:

    Ola….encontrei no poste de energia “padrão” um ninho de abelha sem ferrão em nossa propriedade aqui no sul do Maranhão, regiao de pre-amazonia.
    Tentei identifica-la a partir desse “documentário”.
    Fiquei entre a Bora, Marmelada e a Guira.
    Tenho foto delas.
    Poderiam me ajudar a identificar?

Deixar mensagem para Rogerio de lima Cancelar resposta